sábado, 31 de março de 2007

Nada como uma poesia para encher o dia
de magia e puro prazer.
Poetar é muito bom, e estou numa fase muito olhando pra
dentro de mim mesma, me buscando, procurando coisas
que julgava perdidas.
E como sempre a poesia é uma mão na roda.
Ela desencana qualquer opressão no peito.
Dizem por aí que cura até depressão.

Corridinho

Adélia Prado
O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta,com seus olhos cediços,põe caco de vidro no muropara o amor desistir.O amor usa o correio,o correio trapaceia,a carta não chega,o amor fica sem saber se é ou não é.O amor pega o cavalo,desembarca do trem,chega na porta cansadode tanto caminhar a pé.Fala a palavra açucena,pede água, bebe café,dorme na sua presença,chupa bala de hortelã.Tudo manha, truque, engenho:é descuidar, o amor te pega,te come, te molha todo.Mas água o amor não é.
Nada como uma poesia para encher o dia
de magia e puro prazer.
Poetar é muito bom, e estou numa fase muito olhando pra
dentro de mim mesma, me buscando, procurando coisas
que julgava perdidas.
E como sempre a poesia é uma mão na roda.
Ela desencana qualquer opressão no peito.
Dizem por aí que cura até depressão.

Corridinho

Adélia Prado
O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta,com seus olhos cediços,põe caco de vidro no muropara o amor desistir.O amor usa o correio,o correio trapaceia,a carta não chega,o amor fica sem saber se é ou não é.O amor pega o cavalo,desembarca do trem,chega na porta cansadode tanto caminhar a pé.Fala a palavra açucena,pede água, bebe café,dorme na sua presença,chupa bala de hortelã.Tudo manha, truque, engenho:é descuidar, o amor te pega,te come, te molha todo.Mas água o amor não é.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Alice no País das Maravilhas....

Alice pergunta para o gato:

-Podia me dizer , por favor, qual é o caminho para sair daqui?
-Isso depende muito do lugar para onde voce quer ir, disse o gato
- Não me importa muito onde...disse Alice
- Nesse caso não importa por onde você vá, disse o gato.

Lewis Carrol

Acho que esse texto vale pra tantas coisas:
pra educação,
para os casamentos,
para as relações entre familia e amigos,
para o trabalho,
para a vida, enfim.
Só que as vezes dá uma preguiça danada de escolhar pra onde se vai. Ou medo. ou angústia. Ou acomodação.
Quando bater essas horas doidas, fuja de tudo e corra prá ver o por de sol em Arraial ( o lugar onde o sol passa o inverno).
Ou não.Você também pode encarar e descobrir que as coisas não são tão complicadas igual
você pensava.

Cuidem-se.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Gente....

EU CONTO...

HISTÓRIAS DE CARNAVAL

HISTÓRIAS DE BRUXARIA E ENCANTAMENTO

CLÁSSICOS INFANTIS

CONTOS POPULARES

PAINEL DE POESIA BRASILEIRA

MISCELÂNCIA LITERÁRIA


CONTATOS:fafireis@ gmail.com


Poesia e História

Dia 21/03, o poema de minha autoria entitulado " No Poema Cabe Tudo"
foi lido num ato solene na UNESCO,no Canadá em comemoração ao
Dia Internacional da Poesia.
O ato teve a participação de poetas de todas as partes do mundo.
Quem não pode ir, como eu, mesmo assim teve sua poesia lida por um outro poeta.
A organização do evento foi realizada pela poeta e linguista argentina Nela Rio da Saint Thomas University, no Canadá.
A Nela é especialista em História das freiras escritoras da America Colonial.
Aliás, foi publicada um matéria na revista "Aventuras na História" mês de março
entitulda" Freiras Livres" na qual Nela e outras historiadoras relatam as histórias de mulheres que mesmo sendo freiras optaram por viver nos conventos para ter a sua liberdade intelectual
assegurada.
É uma artigo interessante. Vale a pena ler.
Ainda na mesma revista uma reportagem maravilhosa sobre os Maias. Imperdível.
No livro " Mais badulaques " do Rubens Alves, tem um texto maravilhoso que ele indaga porque quando pedimos alguma coisa pra Deus, lhe oferecemos sacrificios em troca do pedido ao invés de oferecer ao criador coisas belas como flores e poesia.
Achei encantador este pensamento, por isso, quando dia desses, precisei de uma força do divino, fiz a seguinte "promessa" se tudo der certo, te darei uma poesia como presente. Aí está:

Hoje não quero falar do cansaço das estrelas
Muito menos implorar por outro amor
Não quero falar das dores do passado
das agonias do futuro
da falências do ser humano
da falta de amor que nos assola
e das urgências que fingem que nos consolam.

Estou devendo um poema para Deus.
Um poema sem patologias.
sem dores de amores.
sem saudades.
Sem algemas e sem prisões.
Estou devendo pra Deus um poema bonito.
Com cheiro de flores.
e sorriso de namorados

Um poema pequeno. Como as manhãs.

E por falar em dívidas. Não posso mais dormir com elas.
Estou devendo pra minha mãe uma tarde de fotografias antigas.
Um por do sol em Ipanema com meus filhos
Um sorriso no meio da tarde enquanto tomo um copo de chocolate frio.

Estou também me devendo um buquê de flores pra enfeitar
minha casa cor de cinza chumbo.

Algumas promessas, como esta ,eu cumpro.
As outras, prometo, juro que prometo, que dia desses as cumprirei, maravilhada.

Como vês, senhor tornei-me uma fazedora de promessas.

terça-feira, 27 de março de 2007

Continuando com Canal Brasil.
Hoje pela manhã assisti a um filme chamado Juliana Paixão Perdida, de Sergio Ricardo. O filme é de 1970, e tem Itala Nandi no elenco, além de belíssimas tomadas de uma Maria Fumaça, e uma puta trilha sonora.
O filme se passa numa aldeia onde Juliana é cultuada como santa.

É legal para refletir de como nascem os mitos, e do paradoxo com o fanatismo religioso cego, surdo e mudo, que ao mesmo tempo que acolhe em seu seio a hipocrisia das pessoas que crêem nessas ondas messianicas.
Valeu a pena o filme.

Tarja preta

Um programinha imperdível para pessoas que como eu, costumam passar as noites de sexta em casa, ou pra quem sai depos das 11h: É o programa Tarja Preta que passa no Canal Brasil às 21h 30 com apresentação do impagável Selton Mello.
Ele entrevista as feras do cinema brasileiro.Atores, atrizes e diretores, e com isso vai falando da história do cinema no Brasil.
É um programa muito gostoso. Pena que acaba rápido
Mesmo assim, vale a pena dar uma espiadinha.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Show do Roger Waters na Apoteose.
Diferente de 2002.
Mais gente.
Mais jovens e bem menos cabelos brancos.Mais pais e filhos.
Mais tecnologia e um telão em 3D. Fantástico!
E como sempre, a emoção diante do grande poeta e músico que é o Roger.
Foi maravilhoso.Levei Ma, meu filho de 13 anos para assistir ao Show. Foi maravilhoso compartilhar com ele da música que amo. Nos aproximou mais.
Acredito que isso deva ser uma meta dos pais, se aproximar sempre dos filhos. Somos os adultos da relação.Sabemos o que é crescer...
Principalmente nessa idade, onde eles parecem preferir a companhia de todos, menos a do pai e da mãe.
Criar momentos de carinho é uma ótima opção para regar o amor.
um atalho...

às vezes um atalho na nossa vida é importante...
Sem perder de vista a estrada principal, as vezes é preciso sair do caminho.
Pra descansar.
Pra se rever.
E recomeçar.