terça-feira, 30 de novembro de 2010



Você tá lá no maior rala e rola...
palavras de amor
suor
 a cama fora do lugar
seus sentimentos fora do lugar
suas mãos tremem
seu corpo anseia
pede
reclama
geme
goza.
Tudo maravilhoso até o bofe abrir a boca e dizer sem dó  e sem piedade
_Você ficaria maravilhosa se perdesse uns quilinhos...

Dá na cara dele? Ou nunca mais telefona?

Horror dos horrores, ainda mais, se o caso  for  real.

the sea

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Essa liberdade de escrever aquilo que se pensa
É mais uma prisão do que libertação.
Se olho ao redor percebo a realidade,
Percebo tudo o que acontece ao meu redor
e somente sei sentir tudo o que vejo
A palavra limitada pela minha inconsistência
 E essa minha vida, onde o máximo da novidade é uma lufada de vento numa tarde de setembro?
Essa liberdade de poder dizer  tudo o que se pode, tudo o que se quer, as vezes, não é salvação.

domingo, 21 de novembro de 2010

abz do Ziraldo

Ontem eu gravei minha participação no AbZ do Ziraldo.
Foi super legal!!!
Depois eu posto mais fotinhas para matar a curiosidade de todos.
E assim   que soubero dia que o programa vai ser transmitido, eu juro que  conto rapidinho pra vocês...

Na foto, sou eu  ensaindo  a história do meu livro, o músico Junior Cardoso, meu amigo, que teve o carinho de me acompanhar e o diretor do Programa.

cons-ciência negra



A todos homens negros e mulheres negras deste imenso Brasil, um forte axé!!!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

your beautiful eyes




Deem uma olhada nesse site. your beautiful eyes

As fotos de Suren Manvelyan  são sensacionais


 "Os olhos que miraculosamente veem, são feitos de reentrâncias
e desenhos irreeais, que miram o nada, que olham a fundo...."

Fiz até poesia.

Rs
 Sábado vou gravar o programa do Ziraldo na Tv Brasil.
Friozinho na barriga.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010



A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

domingo, 7 de novembro de 2010

lobato

Esse negócio do Lobato já tá começando a me apurrinhar... é tanta coisa distorcida,  é tanta bobagem dita como axioma. Como leitora não concebo autores que são  colocados em altares, inatacáveis...isso  não existe...Eu quero é mais ler e discutir... Até  dizer que a Tia Nastácia é racista disseram... Mas o que penso é que a questão do racismo taí, latente nos discursos, invisivel, rondando as opiniões. Só não ver quem não quer.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como vou transformar essa vertigem em vida vivida sem sobressaltos?
Como vou seguir daqui por diante depois de descoberto o inimaginável?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

sakineh

A ONG Comité Internacional contra o Apedrejamento disse ter recebido informações de que a iraniana seria executada na prisão de Tabriz, onde está detida. E outra ONG, baseada na Itália, já tinha adiantado que o processo de execução de Sakineh poderia ter sido acelerado pela Justiça iraniana.
Quem no mundo poderá salvar Sakineh?

somos passageiros



Depois de ler a crônica do Roberto Da Matta de  hoje no Globo, entitulada "Somos todos Passageiros" me deu uma nostalgia do futuro, se é que isso possa existir.
Como será o futuro nessa longa viagem chamada minha vida?
Eu sou de aquário, vivo o amanhã com muita facilidade.
Tanto que o passado não me oprime, é tão natural deixá-lo no seu lugar de convívio que às vezes me assusto quando penso em tudo que vivi, nas coisas que ouvi, que vi, que falei, que descobri, parece incrível mesmo que tudo tenha caido no campo do esquecimento, tão sem paranóias, tão simplesmente simples.
Os amores,  as vitórias, os fracassos, as dores, as porradas do destino, a morte de queridos, a barra de ser trocada, traída  e trair, tudo maravilhosamente adormecido como  se   tivesse acontecido com outra pessoa e não comigo mesma.
O presente é um caos enfurecido. Fervilhante. Incompreensível e abstrato.
O presente me dá medo. Vivê-lo é me atrever a um desconhecido sem eira nem beira, sem lenço e sem documento.
Eu vivo em conta gotas, e vou vivendo  com todos os meus limites.
 Mesmo com medo de tudo, e de todos não me engesso diante de nada.
Vou vivendo.
Sem compaixão de mim mesma.
Agora o futuro, esse companheiro cármico, eu gosto.
Sempre penso que vai ser tudo melhor no que virá, até virar presente afligido, até virar vida vivida neste instante.... aí recomeça a aflição, a angústia encouraçada....
Mas a busca incesante pelo que virá, pelo devir,  pelo vale a pena esperar pelo amanhã, me acalma, e de alguma maneira, me fortalece.
Tudo será melhor amanhã.
Será mesmo? Ou nem mesmo  eu sei o que estou dizendo?
Somos passageiros do tempo. Do hoje, do ontem e do que virá.
Uns vão como diz Da matta, com  a pressa dos  eternamente motivados
outros vão pela sombra,  devagar e sempre.
Assim como eu.