quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Ok. Vamos lá então.
Exercicios de boa convivência, quando você simplesmente não faz questão, não fazem mais parte de mim.
Sorrir quendo na verdade, você tem vontade de esganar
Cansei de tolerar conversas, pessoas, projetos que não te levam a lugar nenhum
Não tenho mais paciência para fingir que não estou vendo, ou que estou gostando.
Agora é assim. Vamos lá então.
se não gosto, não gosto.
se não quero, não falo, não faço, não converso.
Se não vejo, é porque não estou vendo mesmo, e nem fazendo questão.
E ponto duplamante final.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Faz frio no Rio de Janeiro.
Podem rir quem vive abaixo dos 0 graus.
Mas faz frio no Rio de Janeiro. 18 graus e sair debaixo do cobertor é tão dificil, quanto ás vezes é dificil viver entre meias verdades.
O céu cinza e o vento manso, é quase uma novidade, acostumados ao sol desértico e voraz que nos consome 350 dias por ano, porque tenho certeza que os outros quinze, varia entre um sol escaldante e um sol morno que sempre nos lembra, que ele é fiel, e nunca nos deixará.
Sempre quando é inverno e me encontro debaixo do cobertor, penso em fevereiro e minha alma treme, não de frio mas de terror.
Lá em fevereiro, não muito longe, está o pior calor da vida de uma pessoa humana. As coisas ficam contorcidas, e como um expedidor perdido no Saara, não vemos a hora de encontrar um cálido e repousante oásis, que se resume simplesmente em um ar condicionado.
Sim, tudo no Rio deveria ter ar condicionado, é o minimo numa cidade onde o sol, fiel, nunca nos abandona. Discussões sobre o consumo responsável, fica para uma outra postagem.
Então, sempre quando estamos no inverno, divago sobre o verão, torcendo que ele nunca chegue.
Me falo internamente: - Ai, o Rio podia ser assim sempre... Esse frio, esse céu, mas sem chuva, porque a chuva, bendita só serve para os sábados e domingos, em que estamos muito cansados e o sofá, o café e um bom livro, um bom filme é tudo o que a gente merece naquele dia.
Mas sempre quando falo isso, me vem imagens de um lindo por de sol em Buzios, do chopp gelado descendo sua espuma na garganta, os banhos gelados de Rio, o ar refrescante do Jardim botãnico, um banho de mar com as crianças, o céu azul absurdamente estonteante de Arraial, a cidade onde o sol passa o inverno...e as pessoas borbulhando nas ruas...
O jardim fica com um verde diferente, tudo é intenso.
E me dou conta que nunca viveria sem o sol.
Por mais que eu treme em saber que ele vai chegar em breve, fiel e soberano, e me causará um transtorno interno, eu vibro com sua chegada, quando os dias nascem mais cedo e demora a querer ir embora.
Escuto Cariocas com Adriana Calcanhoto. É. Talvez. quem sabe.
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