quarta-feira, 8 de maio de 2013

a girafa que comia estrelas

Não.
este não é um post sobre a novela de  Jose Eduardo Agualusa.
Nunca li este livro.
Mas me deparei com este título num desses dias em que pesquisar no google, parece a unica coisa viável e sem contramão.
Estava lá.
Num intevalo entre números de telefone de sindicatos e secretarias de meio ambiente.
No fechamento de uma viagem breve a Ribeirão Preto, em que tudo me remetia a cheiro de mofo e usados.
O céu de Ribeirão não me dá calafrios.
Me lembrava do mar de cana.
Mar de abacaxii.
E  me lembrei com um certo carinho de uma vaca que vi em Claraval, Cidade perdida no meio do nada e de coisa nenhuma.
No caminho pra  esta cidade, tem uma árvore; Seca. quase uma gomeira, arvora da minha vida.
E então, me vi assim, meio intrometida num mundo majestoso e ao mesmo tempo sem mágica.
E Agualusa surgiu no meio desse nada.
Quando vi, estava  adentrando neste mundo angolano. um pouco desconhecido, um pouco decifrado,
E eis que aparece bem, diante dos meus olhos esse título: A girafa que comia estrelas.
Fiquei pensando: que coisa linda! mas que coisa realmente linda esse título!
Sempre fui dificil com títulos, Não gosto deles,ou quem sabe, eles fujam de mim; mas lá estava eu. Encantanda com o título que mexia com minha imaginação.
 Eu fiz um livro que se chama  " o menino que queria chorar estrelas e todo mundo sempre me  falou Que lindo esse título!
Eu tenho certeza que não fui eu que dei esse título ao texto. Ele nasceu nem sei de onde,  por si só. mas está lá, na capa do livro ilustrado pelo  querido Claudio Martins.
Acho que as estrelas mexem com as pessoas.
Quiça porque  as estelas sejam são tão lindas a distancia e tão magnificamente misteriosas quando você entende um pouco sobre elas.
Mas eu não quero entender as estrelas.
 Na semana que vem, estarei em algum lugar, talvez em São Simão, e lá  eu olharei  para o céu e  talvez, tenha tempo de apreciar as estrelas.
Lá o céu é um mundão.
 tenho certeza que  a tal girafa que comia estrelas estará comigo.
Só tenho duas opções:
Ou correr pra livraria e comprar o livro
ou
Correr para o mundo e tentar procurar esta girafa.
Ando precisando de aventuras.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A teimosia é uma tranqueira.
A idéia é ir vivendo a vida e fazendo aquilo que nos cabe no dia a dia: Acreditar que as nossas escolhas são as melhores coisas que fazemos para a nossa vida e para os nossos pares.
Mas aí  coisa não funciona.
A gente tenta tenta de novo.
E não funciona.
De novo.
Nada.
O caldo entorna, bate a depressão, a sensação do  fracasso se instala, causando sérios  danos a nossa saúde mental.
 Mas como saber se o que a gente faz é teimosia ou apenas perserverança?
 Como decidir se o que a gente quer quer, nunca será o que gente decidiu que será?
Quando um amigo verdadeiro, daqueles que realmente  te querem bem. nos diz em  alto e bom som que as coisas que a gente está fazendo, pensando, decidindo é chover no molhado.
Quem vê de fora vê melhor, porque não está envolvido diretamente na situação.
E o que nos  resta é  literalmente adestrar o nosso  cérebro a desistir de tal coisa, mandar mensagens pra ele de que há outras coisas além do horizonte, que nem tudo está perdido,e que sim, apesar de parecer não haver uma saída,  sempre haverá  uma saída.
Diferente de hoje.
Nem melhor, nem pior.
Pensar que desistir as vezes é a unica saída.
E isso, não parece não, mas alivia a alma.