quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Amores ambiciosos, que se julgam para sempre, amores de verão, paixão avassaladora, amor calmo, vagaroso desses que deixam a sensação que já vai tarde,  amores arrebatadores, intensos que quase sempre acabam em maldição...

Muitas vezes estamos sozinhos nestes relacionamentos e somos os ultimos a nos dar conta da situação.
Estar sozinho.
falar sozinho.
Sonhar sozinho.
Viajar sozinho num projeto que você jurava que fazia parte da listinha de desejos dos dois, é situação normal nessas relações.

Amores e paixões. Intensos ou mornos.

Tanto faz.

Fazem a gente sonhar,  gostar, vive-los intensamente, gozar, se estrepar..

É. Porque as vezes a gente ama, e se estrepa.  Amor não quer dizer necessariamente que o mundo vai se tranformar num mar de rosas  com cheiro de perfume prada.

É  só estar com a pessoa errada e aí veremos como a bossa  da vida pode ser tornar um verdadeiro inferno.

O inferno do amor sozinho, simbiótico. Neurótico. Que nada acrescenta. Só suga.

A única solução é sonhar sozinho mesmo, é  vida à fora, e entrega pra si mesmo à dentro. É  virar a mesa, tomar potes de sorvete, mandar o amor ir à merda  e contrabalancear a saída de emergência.

Não sei se era bem isso que eu queria escrever. Mas foi o que saiu, E como é diario, está dito.

E como diria Kierkegaard, o inicio é sempre mais difícil.....

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