mulheres que correm com os lobos

Estou lendo Mulheres que correm com os lobos da psicanalista junguiana Clarissa Pinkola Estés.

Entre uma e coisa e outra, ela vai trançando um resgate histórico da simbologia feminina no decorrer dos tempos, a busca pela nossa fêmea essência, no arquetipico da mulher selvagem.
A mulher que se doma e doma as coisas ao seu redor, libertando-se dos paradigmas impostos pela sociedade, costumes, religião, etc.

Gosto principalmente da parte de La loba, a velha mulher que recolhe ossos de animais  nas florestas e bosques..

Depois de recolher ossinho por ossinho dos animais, ela  só descansa quando  forma o esqueleto completo.

Completo o esqueleto, no caso de ser uma  loba, ela vai se transformado e ganhando  forma e musculatura e sai  correndo floresta a dentro,  mundo à fora,  protótipo da mulher livre de tudo, principalmente das amarras internas que sufocam a alma, a criatividade, as histórias vividas e passadas, no caso, a própria vida..

A cada página  as sensações, vão ganhando espírito e  vai brotando na minha quintaessência aos borbotões, a certeza que eu também  preciso ir buscar meus ossos

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