terça-feira, 29 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
Foi assim.
A curiosidade se transformou em calidez do espanto.
Espanto porque nunca pensei que...
Espanto porque cheguei tão perto...tão perto..
E se a vida se mostrou infrutifera eu tenho certeza que a culpa é minha...
Minha avidez as vezes me torna diferente do que sou.
Me lembro que meu pai me carregava nas suas costas e eu era feliz.
Me contava histórias antigas e eu não vislumbrava o futuro, só o passado.
Com seus olhos eu via as oliveiras em flor.
A colheita da azeitona
A feitura do azeite.
Sentia os cheiros e gostos das suas palavras, e ali eu vivia em territórios que somente existia nos sentimentos dele...
O cheiro de Aveiro.
E vivi disso até que aprendi que somos feitos de narrativas.
Nada do vivido tem mais importância depois que tudo passa. Só a memória daqulo.
E entre minhas memórias, vou des-construindo o momento de te visto pela primeira vez.
Assim, vivo tudo de novo. E só guardo o que me interessa lembrar. Assim, não enlouqueço, e não acontece nada. Tudo de ruim vai embora e fico apenas com seu abraço.
A curiosidade se transformou em calidez do espanto.
Espanto porque nunca pensei que...
Espanto porque cheguei tão perto...tão perto..
E se a vida se mostrou infrutifera eu tenho certeza que a culpa é minha...
Minha avidez as vezes me torna diferente do que sou.
Me lembro que meu pai me carregava nas suas costas e eu era feliz.
Me contava histórias antigas e eu não vislumbrava o futuro, só o passado.
Com seus olhos eu via as oliveiras em flor.
A colheita da azeitona
A feitura do azeite.
Sentia os cheiros e gostos das suas palavras, e ali eu vivia em territórios que somente existia nos sentimentos dele...
O cheiro de Aveiro.
E vivi disso até que aprendi que somos feitos de narrativas.
Nada do vivido tem mais importância depois que tudo passa. Só a memória daqulo.
E entre minhas memórias, vou des-construindo o momento de te visto pela primeira vez.
Assim, vivo tudo de novo. E só guardo o que me interessa lembrar. Assim, não enlouqueço, e não acontece nada. Tudo de ruim vai embora e fico apenas com seu abraço.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Se digo que gosto de desafios, é porque gosto.
Mas pensava até hoje em desafios, apenas no ambito profissional.
Se tenho desafios no trabalho, mas fissurada fico para resolver o problema, achar soluções, e partir sempre em frente até a próxima empreitada..
E trabalhando em educação, é preciso matar um leão por dia, para estar minimamnete em habilitada para trabalhar e poder transformar vidas...
Mas até hoje, não transferia essa habilidade para minha vida pessoal.
Tapada.
Toupeira.
Perdi um tempo até perceber, que os problemas que julgo que carrego, são apena desafios, como os que encaro todos os dias numa secretaria de educação, pra dar conta do que é preciso.
Meus problemas pessoais não são cargas cármicas, pacotes fechados do destino, carregados de dores e torturas mentais.
Problemas são desafios.
Desafios que exigem planejamento, método e organização.
Capacidade de resiliência.
capacidade de sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Isso eu tenho de montão.
E então... só me resta encarar os desafios. Não mais problemas a serem carregados, apenas desafios a serem encarados, e vencidos..
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