Hoje estou mais feliz do que de costume.
não sei porque a escova que fiz de manhã deu certo e meu cabelo aguentou com retidão todo o calor que fez hoje no Rio de Janeiro, ou porque de manhã, eu tenha celebrado a palavra com mais de 50 alunos na E. M. Etiene de Oliveira no primeiro encontro de Artes e Poesia da Escola.
Os alunos leram poesia.
cantaram.
dançaram.
desenharam a capa do meu filho, quer dizer do meu livro, "A Princesa Cambalhotista"
e eu fiquei assim. com um troço pulsando por dentro, que reverbera para fora, intenso.
Ver aquelas crianças e jovens me olhando enquanto eu falava, e seus olhos nos meus, sem armadilhas, foi lindo. aliás, é sempre lindo demais.
_ Minha perspectiva hoje não é a mesma de quando eu tinha 7 anos e comecei a escrever poesia.
Hoje meus olhos enxergam o mundo de uma forma diferente.porque sei que em qualquer lugar, a qualquer momento, vai surgir uma idéia, ou não. Mas isso não é o que importa.
Hoje, carrego comigo um bloquinho para não me esquecer do que pensei. Palavras, ideías, são assim, mesmo, vem e vão, e vocês esquece mesmo, e de repente perde a oportunidade de expressar o que estava vendo, ouvindo, sentindo....
Então é preciso ser disciplinado.Escrever não é fácil. É construção, mas isso se aprende. a vida vai ensinando a palavra vai te ensinando... A poesia eu gosto que venha sozinha. não gosto de trabalhar a palavra na poesia. Já me acostumei com a idéia de minha poesia ser incompleta. Porque ela nasceu pra ser assim. Não sei ajeitar poesia. E faço como Adélia. espero inspiração. Agora prosa não, vou trabalhando muito, deixo o texto dormir, revejo, corto, peno, choro, rasgo, desfaço, deleto... mas isso tudo você aprende"
Eu divagando...E eles ali me olhando.Me devorando.
No final milhões de beijos.
e muitos incentivos, e muitos abraços, hum lindo dia.
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