Vá de bike.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
VI semana da consciência negra de japeri
Cultura e História na Semana da Consciência Negra em Japeri
Música, dança, exposição e palestras marcaram a abertura das comemorações da VI Semana da Consciência Negra em Japeri. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (21/11), no auditório da Escola Municipal Ary Schiavo, com a participação de autoridades do município, professores, historiadores, estudantes e a população em geral. O objetivo foi refletir sobre a cultura negra e sua importância na formação do povo brasileiro. O evento foi realizado pela prefeitura, através da Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COPPIR), da Secretaria Municipal de Governo (SEMUG).
O prefeito de Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, participou da abertura do evento. “ É através do debate, da mobilização, de eventos como este que vamos conscientizar a população na luta contra a discriminação. E Japeri já está engajado nesta luta”, destacou Timor.
O evento foi intercalado com apresentações culturais e palestras. Nas paredes do auditório o público pôde apreciar a exposição de trabalhos realizados pelos estudantes através do projeto “Japeri Mostra a Sua Cara Negra”, da Escola Municipal Ary Schiavo.
Os alunos da E.M. Ary Schiavo foram os primeiros a se apresentar. O grupo, comandado pela professora de Educação Física Denise Guerra, representou um cortejo de brincantes, com brincadeiras de roda, jogos, música e danças africanas e afro-brasileiras.
Logo após as organizadoras do evento, Vera Nascimento e Fátima Reis, ambas da COPPIR, falaram da importância da coordenadoria, criada em 2009, e dos projetos para os próximos anos. “A COPPIR nasceu com o objetivo de promover princípios e diretrizes em defesa dos que sofrem preconceito e discriminação em função da etnia, raça ou cor. O prefeito Timor e o secretário de Governo, Seny Junior, estão nos oferecendo todo o apoio para alcançarmos este objetivo”, disse Vera.
“Em breve teremos vários projetos em parcerias com as secretarias. Com a de Educação e Cultura vamos dar continuidade ao projeto de Educação Continuada voltada para o tema. Saúde da População Negra será o projeto de prevenção realizado com a Secretaria de Saúde. Além do prêmio Zumbi dos Palmares, que faremos com a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer”, anunciou Fátima Reis.
O primeiro palestrante foi o antropólo, sociólogo e capoeirista Mestre Berg, que falou sobre “A importância dos Ancestrais na Preservação das Tradições Culturais”. Durante a palestra Mestre Berg agradeceu a presença do prefeito Timor, dos secretários Antônio Marcos Aguiar (Defesa Civil), Roberta Bailuni (Educação e Cultura), Carlos Alberto Loroza, o Pelé (Esporte, Turismo e Lazer), além do vereador Marcos Arruda e da diretora da escola, Leila Verônica Silva.
“Ver que o prefeito, os secretários, os vereadores e os educadores se preocupam em discutir cidadania é muito importante para o desenvolvimento da cidade. Estamos vendo o crescimento de Japeri com muito orgulho. Parabéns pela iniciativa”, destacou Berg.
Logo após houve apresentações de jongo e tambor de crioula, com a professora Viviane Araujo e o capoeirista Felipe Monteiro.
O segundo palestrante foi o professor João Carlos Araujo, da Fundação Cultural Palmares. Através da palestra “Encontros dos Bambas e suas Histórias Passadas”, o professor se integrou com o público, relembrando antigos sambas.
O encontro terminou com a apresentação da escola de samba mirim do CIEP Brizolão Wilson Gray, de Belford Roxo. A bateria, os passistas e os puxadores de samba trouxeram o samba-enredo “Navio Negreiro”. A escola de samba mirim foi organizada pelo Grupo de Consciência Negra (GRUCON), coordenado pelo professor José Antônio Barbosa dos Santos, da Escola Municipal Bernardino de Melo, de Japeri.
O próximo encontro da VI Semana da Consciência Negra em Japeri acontecerá na quarta-feira (23/11), das 9h às 12h no auditório da Escola Municipal Ary Schiavo, que fica na Praça Manoel Marques, em Japeri.
FOTOS GUTENBERG LUCINDA.
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Fonte: Flavia Rodrigues Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Japeri
Prefeitura de Japeri
Impressões dos Alunos da E. M. Ary Schiavo
João Carlos Araujo- Fundação Palmares
Celebrando!
Prefeito Timor na abertura do evento
Cortejo de brincantes- alunos da E. M. Ary Schiavo,
com a professora Denise Guerra
Tambor de crioula com Viviane Araujo
A ornamentação foi dos alunos da E. M. Ary Schiavo
Com impressões do Projeto " Japeri mostra sua cara negra"
Prefeito Timor e o nosso Glorioso Meste Berg
Mais cultura na Semana da Consciência Negra em Japeri
Mais cultura na Semana da Consciência Negra em Japeri
As comemorações da VI Semana da Consciência Negra em Japeri terminaram nesta quarta-feira (23/11). O segundo dia do evento foi marcado por apresentações culturais de alunos das escolas municipais, além de palestras com historiadores. O encontro aconteceu no auditório da Escola Municipal Ary Schiavo, no centro de Japeri. A iniciativa foi da prefeitura, através da Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COPPIR), da Secretaria Municipal de Governo (SEMUG).
As organizadoras do evento, Vera Nascimento e Fátima Reis, ambas da COPPIR, destacaram o sucesso do evento. “O mais importante foi estimular o debate entre os estudantes. Este é o objetivo da COPPIR, promover princípios e diretrizes em defesa dos que sofrem preconceito e discriminação em função da etnia, raça ou cor”, explicou Vera.
“O prefeito Timor e o secretário de Governo, Seny Junior, estão nos oferecendo todo o apoio e em breve teremos vários projetos em parceria com as secretarias de Educação, Saúde e Esporte, Turismo e Lazer”, anunciou Fátima.
A literatura e autoestima do negro foram os temas da palestra de Alexandre Lopes Tomé, professor em História e pesquisador de Cultura e Religiosidade Afrobrasileira. “Estes eventos são louváveis, pois são importantes para construir o senso crítico. A prefeitura de Japeri está de parabéns, e que outros encontros aconteçam, independente da semana da consciência negra”, completou Alexandre.
As apresentações culturais ficaram por conta dos alunos das escolas municipais Darcílio Ayres Raunhetti, Professora Etiene de Souza Oliveira, Governador Leonel de Moura Brizola, Professora Celita Rodrigues de Andrade e Santos Dumont. Os estudantes fizeram peças teatrais e danças de origem africana, como o kuduro.
Apresentação da E. M. Etiene de Souza
Apresentação da E.M. Celia Sobreira
Palestra de Alexandre Lopes Tomé
As comemorações da VI Semana da Consciência Negra em Japeri começaram na segunda-feira (21/11).
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Fonte: Flavia Rodrigues Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Japeri
Prefeitura de Japeri
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Quando eu sair por aquela porta, moço
não tente me fazer voltar atrás.
O tempo é mistério que ninguém entende
nem esforço e nem filosofias conseguem explicá-lo
Mas não vou esperar o tempo
não sou moça paciente
Tudo o que eu tinha que ver, eu ja vi.
Tomasse cuidado com suas palavras
soubesse cuidar do seu segredo
Eu nunca pedi um príncipe
e nunca fingir ser uma princesa.
Sou uma mulher de carne, osso
feita de armadilhas e atalhos
armadura e feitiços que vou descobrindo aos poucos....
Quando eu sair por aquela porta, moço
Eu não vou olhar pra trás.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Kataplummm...
E lá se foi meu coração...
procuro os restos no meio dos escombros
no meio da multidão, que de olhos fechados, seguem adiante
recolho os cacos com cuidado e me volto pra dentro...
Sábia é Marisa Monte, qu entende tudo de universo particular
Levo meus cacos segurando-os com as duas mãos, junto ao peito.
Recolho tudo. Infimas metades.
Partes minhas.
Custei muito a me amar.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Escutar os sons que vem de dentro é uma atitude tão sábia...
Larguei a terapia de lado, não disse sequer adeus. O martirio das minhas palavras me apunhalavam em todas as sessões.
Eu bem que sabia a resposta de tudo.
Eu bem que sabia que devia mandar o mundo se danar e sair atrás do meu destino era só uma questão de tempo.
A unica coisa boa que a terapia me deu foi ter tido a coragem de colocar a minha criança que vivia desde a minha infancia me encurralando a vida ,pra ir brincar.
Mas volta e meia, ela volta esbaforrida, querendo a todo custo deitar na cama da mãe.
E quando vejo ela insistindo, dou de ombros e fumo outro cigarro.
Voltei a fumar depois de dez anos.
Tudo me obriga e minhas costas doem porque hoje precisei mandar os textos para a editora. Prazo interno. Moça responsável? Não. Estou de olho mesmo é num futuro direito autoral.
Os que tenho atualmente não pagam minhas contas.
Vejam vocês, a minha editora me pede textos, porque não tenho saco para enviar e receber nãos de respostas.
Me obriga.
A vida obriga.
E eu vou entre obrigações e dias afins.
Voltei pro Blog.
Unica saída. Orfã de facebook, por puro querer.
Escritório de campo na varanda. Junto as plantas e a lavanderia.
Faz calor, tiro a roupa.
À noite, esfria. Coloco um echarpe que comprei no camelô de Veneza.
E vou vivendo entre uma coca zero e outros blá bla blas.
Entre Ghost Hunters, CSI e Criminal Intents.
Sonho o dia da casa em pleno cerrado e de nunca mais ter que olhar pra trás.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Este final de semana estive em Cavalcante, municipio de Goiás, para realizar atividades de educação ambiental pra consultoria que trabalho. Porém é impossível deixar de ir em Cavalcante, sem visitar a terra dos kalunga, o maior quilombo do terrritório brasileiro.
Foram muitos os sentimentos transmutadas em sentimentos tão profundos. Sentir a terra, sentir as vibrações que vem das matas do cerrado e dos rios de aguas tão claras, que parecem não existir.
Conversar com o povo, aprender a sua sabedoria e guardar como um orô, um segredo de infinitas gamas
Território Kalunga, Santuário mais que sagrado, preservado, salve salve!
A chegada ao quilombo
Memoria dos antigos na casa dos condutores
Nosso café da manhã no quilombo
antes de pegar a serra para a cachoeira
Eu, a guia Selma e a delicadeza de Januária
A gente vive, a e a gente aprende. É assim que as coisas funcionam no mundo. Já dizia uma sábia rezadeira que o tempo é o movimento pra frente... e lá no quilombo, enquanto aguardávamos Januaria, a dona de uma das três lanchonetes existentes no quilombo nos preparou um beiju com chá de capim limão, só o cheiro de chá era reconfortante.Eu ia observcadno o movimento do quilombo naquela manhã fria e pensava de onde tiraria forças para tomar meu banho de cachoeira, síntese do longo caminhar que nos esperava.
De repente, Januaria sai de dentro da pequena cozinha de teto de folhas de buriti. Pede desculpas. Estava varrendo o terreiro antes da nossa chegada, e infelizmente não podia tirar o lixo, porque o marido tinha saído para resolver problemas. Ele ia vender uma vaca.
Interessada, pus-me a indagar os porquês.
Ela explicou. Quando marido sai para resolver negócios, problemas na rua, o lixo da casa varrida, fica esperando ele voltar. Se jogar o lixo fora, o resultado do negócio não é positivo.
Disse isso rindo com seu sorriso aberto: "Esse lixo significa uma vaca".
Estava ainda lá quando o marido chegou a cavalo. Ele havia vendido a vaca.
No nosso retorno da cachoeira, terreiro limpo, nos deliciamos com a comidinha feita para ela e seus filhos e sobrinhos.
Arroz com pequi , gueroba e carne seca picadinha, abobrinha de tão linda que dava vontade de chorar, feijão goiano e um ovo de galinha caipira, para completar suco natural de mangaba, fruto do cerrado.
Isto é o sagrado.
Cachoeira de Santa Barbara: outro segredo.
Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções.
Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros ... quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências... eu vou gostando... eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos... e vou... dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.
(Caio Fernando Abreu)
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