quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013



O amor é estúpido.
Nos corrói, nos dilacera, nos enche de medos e inseguras e de certezas  das mais incertas.
O amor é estúpido, é cego, é voraz, avassalador, inconveniente...
O amor não é paixão que depois de um certo tempo esfria, é calor, é quentura, é vulcão em erupção....
O amor não tem regras, transcende  o jogo moral, o politicamente correto, no amor  vale tudo  assim como na guerra.
O amor é gritaria, olhos fechados, braços abertos. calmaria e também explosão.
O amor  figurado, metáfora moderna, que vemos hoje é um amor que não vale a pena, é um amor transformado pela mente cibernética, pelos movimentos rápidos,  o amor de hoje é quase um post de internet, que logo  morre á primeira exposição,  e nasce outro no mesmo tronco...
gosto dos amores incandescentes.
Loucos, desvairados, desvalidos, impunes.
O amor é estúpido.
Invade, não pede licença.
Se instala. Não aceita ser desalojado.
Briga, faz pirraça, se atira, se atiça, se indigna...
O amor nos leva ao céu e ao inferno.
É  audaz, insano.
 Tanto pode fazer a vida ficar melhor, ou pior.
O certo é que o amor nos acompanha.
Como um fantasma, como um delírio,  como um martírio ou libertação.
O certo é que o amor, é o amor.
É duro, é forte.
É  perigoso o amor.

      

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

Foto: Sobre outros assuntos:

 O sol apareceu hoje de novo, depois de dias de chuva e um frio ligeiro.
Os passarinhos estão cantando. em ciranda, e os carros passam devagar, dando uma vaga impressão de que não vive ninguém nas ruas. O silencio é tão bom.
Esses dias cinzas levam a uma introspecção forçada. Quase uma conversão. Sinto-me como se estive na fila de um confessionário, onde a fila anda bem devagar.  Íntimos e cruéis, os pensamentos cismam de acontecer, porque não ha nada mais para fazer, a não ser apreciar os pingos da chuva. Se estão fracos, amenos, ou se de tão fortes  podem causar enxurradas...
A chuva cai, e faz  barulhos estranhos na casa.Será alguém na varanda? Quem está ai? É a chuva.
O sol não tem som.
O sol tem outra matriz. 
Ele não está nem ai pra ninguém. Assim como a chuva também não. Ambos são parte deste segredo que cismamos em controlar. Orô maior, acima de nós. insondável. 
Dia lindo  mesmo é quando esses dois elementos se juntam, casualmente.
Sol com chuva casamento de viúva.
Chuva com sol casamento de espanhol
e assim vamos vivendo....
Onde os passarinhos se escondem?
Por onde andará meu bentevi?
E o meu lindo beija-flor?
Onde andarão, as  minhas borboletas que saem não sei de qual casulo, e vem me brindar com suas corzinhas pastéis?
Ando assim.
Meio sol.
Meio chuva.
Querendo passarinhos, urgindo borboletas, desafiando minha intimidade, nestes dias que de tão desencontrados, duram mais do que posso suportar.

Sobre outros assuntos:

O sol apareceu hoje de novo, depois de dias de chuva e um frio ligeiro.
Os passarinhos estão cantando. em ciranda, e os carros passam devagar, dando uma vaga impressão de que não vive ninguém nas ruas. O silencio é tão bom.
Esses dias cinzas levam a uma introspecção forçada. Quase uma conversão. Sinto-me como se estive na fila de um confessionário, onde a fila anda bem devagar. Íntimos e cruéis, os pensamentos cismam de acontecer, porque não ha nada mais para fazer, a não ser apreciar os pingos da chuva. Se estão fracos, amenos, ou se de tão fortes podem causar enxurradas...
A chuva cai, e faz barulhos estranhos na casa. Será alguém na varanda? Quem está ai? É a chuva.
O sol não tem som.
O sol tem outra matriz. 
Ele não está nem ai pra ninguém. Assim como a chuva também não. Ambos são parte deste segredo que cismamos em controlar. Orô maior, acima de nós. insondável. 
Dia lindo mesmo é quando esses dois elementos se juntam, casualmente.
Sol com chuva casamento de viúva.
Chuva com sol casamento de espanhol
e assim vamos vivendo....
Onde os passarinhos se escondem?
Por onde andará meu bentevi?
E o meu lindo beija-flor?
Onde andarão, as minhas borboletas que saem não sei de qual casulo, e vem me brindar com suas corzinhas pastéis?
Ando assim.
Meio sol.
Meio chuva.
Querendo passarinhos, urgindo borboletas, desafiando minha intimidade, nestes dias que de tão desencontrados, duram mais do que posso suportar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dolce & Gabbana assinam o controverso fato de Messi

Vamos lá: o mundo não acabou, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.
Resoluções de ano novo.
Espera do carnaval.
Quais são os orixás  que regem este ano mesmo?
Obama com  os tradicionais problemas no congresso
Dilma tentando evitar os inevitáveis apagões
Desemprego geral
Crise na Europa
Guerra na Siria
BBB 2013
 A maior novidade do ano até agora foi o terno de bolinhas do Messi.
Dolce e Gabbana.
 Mas mesmo assim, estranhíssimo.


Tudo como antes no quartel de Abrantes.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013


Já nem me lembrava mais de como a vida podia dar tantas  e tantas voltas
e de como o universo as vezes age de maneira tão certa, que parece até um software de computador...

sábado, 5 de janeiro de 2013


Depois de tanto falar, as palavras retrocedem onde antes existia turbilhão,  agora existe o silêncio
 As coisas simplesmente se esvaziam.
Não há recomeços.
As palavras  e todo o resto estão guardados em gavetas eleitas para este fim.
Você até tenta olhar nos mesmos olhos e procura o que causou  o encontro acontecido  há tantos anos atrás..
Busca seu eu refletido, recordações que fariam alguma diferença no dilema, busca algum movimento na mesma direção, busca a ânsia dos primeiros momentos, do primeiro beijo, do primeiro olhar...
Onde tudo isso foi parar? em que buraco se meteu toda a tolerância?
Porque agora é impossível fechar os olhos diante dos pequenos defeitos?  
Cadê a  perfeição da memória? as sutilezas da voz?  a delicadeza dos encontros desencontrados que  fizeram achar que este sim, era o o homem da sua vida? Que a fazia cheirar as camisas buscando o sabor que antes te levava ao êxtase e a consumia na hora da lavagem  dos lençóis?
Os sentidos estão entorpecidos. Não reconhecem mais os sinais.
Os sentidos, não se reconhecem mais como parte integrante do que está minimamente  posto no dia a dia.
 Será o ponto final? Ou o ponto de ajuste?
E se nunca mais acontecer o link coração-sentido?
E quando nada mais há que possa ser dito, cheirado, consumido, amado, dialogado?
Mas não há a coragem de dizer adeus.
O adeus fica preso na garganta.
Será isso mesmo que quero para mim?
Será que existe um outro  ponto?
Um atalho? Um desvio?

Este fim que não desce na garganta.
Que não diz que sim
Nem diz que não.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013