Sobre
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O sol apareceu hoje de novo, depois de dias de chuva e um frio ligeiro.
Os passarinhos estão cantando. em ciranda, e os carros passam devagar, dando uma vaga impressão de que não vive ninguém nas ruas. O silencio é tão bom.
Esses dias cinzas levam a uma introspecção forçada. Quase uma conversão. Sinto-me como se estive na fila de um confessionário, onde a fila anda bem devagar. Íntimos e cruéis, os pensamentos cismam de acontecer, porque não ha nada mais para fazer, a não ser apreciar os pingos da chuva. Se estão fracos, amenos, ou se de tão fortes podem causar enxurradas...
A chuva cai, e faz barulhos estranhos na casa. Será alguém na varanda? Quem está ai? É a chuva.
O sol não tem som.
O sol tem outra matriz.
Ele não está nem ai pra ninguém. Assim como a chuva também não. Ambos são parte deste segredo que cismamos em controlar. Orô maior, acima de nós. insondável.
Dia lindo mesmo é quando esses dois elementos se juntam, casualmente.
Sol com chuva casamento de viúva.
Chuva com sol casamento de espanhol
e assim vamos vivendo....
Onde os passarinhos se escondem?
Por onde andará meu bentevi?
E o meu lindo beija-flor?
Onde andarão, as minhas borboletas que saem não sei de qual casulo, e vem me brindar com suas corzinhas pastéis?
Ando assim.
Meio sol.
Meio chuva.
Querendo passarinhos, urgindo borboletas, desafiando minha intimidade, nestes dias que de tão desencontrados, duram mais do que posso suportar.
O sol apareceu hoje de novo, depois de dias de chuva e um frio ligeiro.
Os passarinhos estão cantando. em ciranda, e os carros passam devagar, dando uma vaga impressão de que não vive ninguém nas ruas. O silencio é tão bom.
Esses dias cinzas levam a uma introspecção forçada. Quase uma conversão. Sinto-me como se estive na fila de um confessionário, onde a fila anda bem devagar. Íntimos e cruéis, os pensamentos cismam de acontecer, porque não ha nada mais para fazer, a não ser apreciar os pingos da chuva. Se estão fracos, amenos, ou se de tão fortes podem causar enxurradas...
A chuva cai, e faz barulhos estranhos na casa. Será alguém na varanda? Quem está ai? É a chuva.
O sol não tem som.
O sol tem outra matriz.
Ele não está nem ai pra ninguém. Assim como a chuva também não. Ambos são parte deste segredo que cismamos em controlar. Orô maior, acima de nós. insondável.
Dia lindo mesmo é quando esses dois elementos se juntam, casualmente.
Sol com chuva casamento de viúva.
Chuva com sol casamento de espanhol
e assim vamos vivendo....
Onde os passarinhos se escondem?
Por onde andará meu bentevi?
E o meu lindo beija-flor?
Onde andarão, as minhas borboletas que saem não sei de qual casulo, e vem me brindar com suas corzinhas pastéis?
Ando assim.
Meio sol.
Meio chuva.
Querendo passarinhos, urgindo borboletas, desafiando minha intimidade, nestes dias que de tão desencontrados, duram mais do que posso suportar.
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