O universo, força cósmica, campo de potencialidades, Deus, ou seja lá como você chama a inteligencia espiritual que nos move, está sempre generosamente nos enviando pequenas dádivas diárias inesperadas.
Basta termos os nossos olhos e corações bem abertos para recebê-las,
E hoje, na minha meditação diária, me veio uma questão bastante instigante: Se um dia eu escolhi acreditar no que outras pessoas diziam, porque não acreditar em mim? no que eu digo? nas minhas novas convicções?
Uma vida inteira eu acreditei no que outros a minha volta diziam.
E não eram coisas boas não, principalmente na infância e adolescência:
- Você não faz nada direito, não sabe cuidar das suas coisas, é teimosa, é isso, é aquiilo, é rebelde, é desobediente, enfim...
Uma série de afirmações negativas que foram me constituindo.
Logicamente que ao longo dos anos, eu fui rompendo com algumas dessas informações e fui me constituindo como um ser humano repleto de potencialidades e competências.
Fui me resolvendo, mesmo sem saber.Mas a semente das informações negativas ainda estavam lá.
Mas desde que resolvi me aprofundar em mim mesma, e isso foi somente ha cinco meses, sempre penso: as informações estão lá, mas não fazem parte do meu DNA.
O que as pessoas pensam de mim, não sou eu.
Eu sou o que eu penso que sou, e mais sou o que eu quero ser.
Não tem sido fácil a jornada do auto conhecimento.
Todo dia é um mergulho no inesperado.
Todo dia é uma invenção.
Mas estou nessa jornada, e não vou desistir de crer pra ver.
Ainda tenho muito que trabalhar nas minhas ações, pensamentos e palavras para que tudo opere com unicidade.
Apenas estou me observando com muita atenção.
E observando, sinto que posso me tornar diferente do que sou.