Quase nunca tenho tempo de ler o jornal no dia que ele chega, portanto dou um olhada geral e separo para ler depois as reportagens que me interessam. É uma mania. Portanto acabei lendo a Revista de domingo de O GLobo , apenas hoje.
Depois que li a crônica da Martha Medeiros sobre o dia das mães, achei que fiquei devendo algo especial para a minha mãe. Afinal, este ano ela completou 80 anos de vida e continua viva, solidária, vaidosa, selerepe.
Então, resolvi escrever algo especialmente para D.Nelly, porque diante de tudo que vivemos, minha mãe é uma mulher 100% coragem. Um mulher que venceu a barreira de uma vida dura ao lado do meu pai, passou fome, viu filho morrer, se desdobrou para colocar comida na nossa mesa, ajudou a criar todos os 7 netos, aliás, cuidou do umbigo de cada um deles como se fossem reizinhos e princesinhas.
Fiquei devendo uma mensagem especial a minha velha mãe: Lhe devo a vida, D.Nelly.
Admiro a sua simplicidade, honestidade, religiosidade e no seu poder de acreditar.
Apesar de todos os sofrimentos, lágrimas e de lacunas de afeto que nunca serão preenchidas, lhe devo a coragem, o exemplo de alteridade, a delicadeza para contar histórias e também saber ouví-las.
Isso são coisas que não tem preço querida MÃE.
Com letra maiúscula mesmo.
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