A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) opera a mina de urânio de Caetité há anos e, apesar de garantir que faz análises periódicas da água em poços do município, a empresa sempre insistiu que nunca detectou qualquer grau de radiotividade nocivo à saúde humana.

Depois da denúncia de contaminação radioativa em poços no entorno da mina feita pelo Greenpeace em 2008, e que estudos independentes, dentre eles do Instituto de Gestão de Águas da Bahia – Ingá, registraram a presença da contaminação em níveis considerados nocivos à saúde humana, a estatal mudou o discurso. Passou a dizer que a extração que realiza não está relacionada à contaminação e que a radioatividade encontrada na água é fruto do alto teor de urânio presente no solo da região. Em outras palavras, a INB deu uma de Pôncio Pilatos e lavou as mãos.

Na semana passada, ativistas do Greenpeace foram até a mina de urânio realizaram um protesto na mina de urânio questionando a contaminação. Além disso, convidaram o secretário de recursos hídricos do município a beber da água coletada no ponto contaminado de Barreiros. Nilo Joaquim de Azevedo, no entanto, zelou por sua saúde e recusou-se a tomá-la.

Você também é um ativista, clique aqui e assine a petição. Exija que a INB prove que não é responsável pela contaminação da água de Caetité/BA. Exija também que, mesmo no caso de ser inocente, a INB assuma a responsabilidade de orientar a população e impedir o consumo de pagua contaminada no município.



Ajude o Greenpeace a proteger os brasileiros da contaminação de água por urânio. Filie-se.

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Se você já assinou, o Greenpeace agradece sua participação.

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