Me dei conta do quanto que vivi daquelas histórias, do Henfil principalmente, dentro da TV Mulher, da qual eu era público cativo, e do Betinho, das lutas que lutamos juntos,a favor dos oprimidos deste país.
Com relação ao Chico Mario, me lembro somente que depois da sua morte, que foi comovente, iniciou -se uma luta fundamental para o controle dos bancos de sangue, que começou a mudar a história das transfusões de sangueneste pais. Infelizmente não conhecia a doçura e beleza da sua musica, de uma boniteza sem fim...Vou procurar pra ver se acho a sua obra. Preciso ouvir cada composição com calma e poder sentir cada melodia, pois nunca é tarde para conhecer um grande artista como ele.
Mas o que aconteceu de fato foi que este documentário acendeu minhas convicções politicas de tal forma, que me fez dizer em alto e bom som aqui em casa, assustando inclusive meus gatos, que honrarei cada sangue derramado, cada lagrima chorada, cada palavra dita nos calabouços naqueles dias e depois deles. Não desistirei da minha luta pelos oprimidos deste país, nem deixarei de lutar pela liberdade de expressão,pela dignidade das mulheres, negros, indios,homossexuais Sem Terras, Sem Tetos,e de todos que precisem de voz.
Não me curvarei.
Essa luta é minha há muito tempo, e é uma das coisas que faço muito bem na minha vida, e na verdade, é o meu próprio bem.
E é o que sempre farei até que o caixão venha ao meu encal;co.
E se esse discurso parecer piegas,ultrapassado e blá, blá', bláblá aos ouvidos de alguém,sinto muito, mas não vou deixar de acreditar no que acredito para parecer moderna....
E além do mais fica aqui a fala do médico do Betinho ~"Ele tinha uma postura diante da vida, ele não tinha uma postura diante da morte".
É isso. Lutar pelo que se acredita e ponto.
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