Aqui é meu espaço onde ninguém me detém.
onde monopólios, medidas tiranas não tem poder de conter minhas enxurradas...
Meu espaço... onde divago e deliro e viajo e faço o que me der na telha...
A hora que meu dique romper...
A hora que a moça quiser sair pra passear, ela vai...
Não mais a menina assustada que olha pela fresta da porta...
A moça...
Aquela moça bonita de riso frouxo...
aquela moça que olhava pro céu, sempre pro céu...
E tropeçava.
E encontrava o caminho, pois o caminho é esse mesmo.
Esse bem aí na frente.
Este espaço é meu.
E aqui, ninguém pode manipular as minhas traças, as minhas tranças, os meus mistérios...
Vida pequena essa que vivo.
Estão querendo me caçar... e eu não sou sequer uma fera....
Sempre estive a procura.
As vezes acho.
Ás vezes nunca.
No meu encalço.
Eu vou.
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