Bem, posso dizer quase que com certeza que fui uma das poucas pessoas no Brasil que não acompanhou a novela Paraiso Tropical.
Não que eu tenha nada contra o Gilberto Braga ou seu elenco de estrelas,mas é que não gosto de novela mesmo.
Agora, que a novela foi um sucesso isso é fato, porque eu mesmo sem acompanhar sabia tudo que se passava na trama.
Seja por meio da mídia escrita e falada, seja pelos amigos que não paravam de falar na tal Bebel, enquetes de todos tipos, revistas,enfim, uma verdadeira avalanche de informações de tal modo que foi impossível fugir dela.
Na sexta, fomos jantar fora com toda a familia.
Quando cheguei, minha irmã já estava estatelada em frente a uma televisão.Mal me sentei, ela falou:_ Menina, o Ivan era filho do Antenor...
Eu fiquei boiando,mas fingi horror.
Não sei se exagerei,mas sei lá qual sentimento eu deveria expressar, pois não conhecia a fundo o que realmente aquela descoberta representava.
Hoje descobri que o Antenor era o personagem antipático do Tony Ramos, mas continuo sem saber toda e qualquer significação disso.
(Aliás, as poucas cenas que vi com o Tony arrassaram, ele é um ator maravilhoso, competente e convicente. Wagner Moura não preciso dizer nada, e Camila crescida, madura, escultural.)
Então o Olavo matou a Thaís e todo mundo ficou feliz.
Eu ainda não sei o motivo, pois quando cheguei no tal restaurante,a cena já tinha passado e como não dava pra ouvir o audio da televisão,ficamos boiando.
Mas fiquei pensando que talvez fosse melhor o Olavo não morrer.
Porque todo vilão e bandido em novela, morrem?
Os escritores deveriam ser mais criativos. Chato isso: é ruim, morre.
Se isso acontecesse na vida real, o cemitério não ia caber de gente.
Agora, o fim da Bebel, foi genial.Foi presa, cumpriu pena, exclusiva, vai posar nua e virar apresentadora de TV. Tudo a ver.
Agora vamos e venhamos, esse nome Olavo.
Da onde Gilbeto Braga tirou esse nome? Será que ele andou lendo a Cartilha Pompom?
Só faltaram a Diva e a Moema.
AH! e o gatinho Pompom.
domingo, 30 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Ainda estou aqui
o deserto me enviou mensagens...
E eu devolvi em formas, em cores, em palavras...
Solidão estranha essa da cidade, que você caminha entre tantos olhos desconhecidos
entre tantos dramas, passos rápidos e desejos.
Ah! Desejo!
Uma coisa tão boa...
Tão deliciosa, que chega a estalar a boca.
Quem me dera....
E eu devolvi em formas, em cores, em palavras...
Solidão estranha essa da cidade, que você caminha entre tantos olhos desconhecidos
entre tantos dramas, passos rápidos e desejos.
Ah! Desejo!
Uma coisa tão boa...
Tão deliciosa, que chega a estalar a boca.
Quem me dera....
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Presente dos Céus...
Vejam que linda foto meu amigo Valmom, acaba de me enviar da Alemanha, onde mora.
Um lindo presente dos céus...
Diz minha mãe que quando um arco iris aparece no céu, Deus está de bem com os homens.
Tomara que isso seja verdade e que amenize todas essas tristes injustiças que temos visto pelo mundo esta semana.
Possibilidades e intenções
Tenho estado preocupada estes dias com possibilidades e intenções.
Possibilidade de mudar de vida, de carreira, de foco...
intenções de fazer com que a vida,a carreira e o foco dêem certo.
E mesmo se não der, não faz ,mal.
ainda restarão estrelas, o mar tão profundo e azul e o canto da sereia.
Ando visitando um bosque, e tendo aulas de bruxaria.
Estou louca pra enfeitiçar o mundo. Alguém se habilita?
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
...
Estive na Bienal na segunda.
Estava como sempre: Cheia de alunos e professores para lá e para cá, alguns autores perdidos aqui e acolá e muito, muito livro pra vender.
Preços Salgados.
A gente que é professor ganha 10% de desconto. Muuuuuiiito.......
Bem. Eu comprei alguma coisa na Vozes ( manualzinho de atividades para trabalhar com alunos), comprei gibis do Menino Maluquinho de monte para as crianças,e dois livros de Infantil do Ziraldo e no demais fiquei de olho grande em muitos, muitos livros. Mas só deu pra ficar no olho grande.
Domingo voltarei para efetuar um consumismo.Controlado.
Porque agora estou assim, não compro mais na primeira vista. Levo algum tempo para amadurecer a compra.
Queria comprar todos os livros de Literatura que via pela frente,mas quando me lembrei de todos os livros nas minhas estantes que eu ainda não li... Sosseguei o facho.
Que tá sossegadão até agora.
Estava como sempre: Cheia de alunos e professores para lá e para cá, alguns autores perdidos aqui e acolá e muito, muito livro pra vender.
Preços Salgados.
A gente que é professor ganha 10% de desconto. Muuuuuiiito.......
Bem. Eu comprei alguma coisa na Vozes ( manualzinho de atividades para trabalhar com alunos), comprei gibis do Menino Maluquinho de monte para as crianças,e dois livros de Infantil do Ziraldo e no demais fiquei de olho grande em muitos, muitos livros. Mas só deu pra ficar no olho grande.
Domingo voltarei para efetuar um consumismo.Controlado.
Porque agora estou assim, não compro mais na primeira vista. Levo algum tempo para amadurecer a compra.
Queria comprar todos os livros de Literatura que via pela frente,mas quando me lembrei de todos os livros nas minhas estantes que eu ainda não li... Sosseguei o facho.
Que tá sossegadão até agora.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Me recuso a falar sobre a absolvição do Renan. simplesmente me recuso.
Bem, galera de Nova e adjacências.
Começa hoje o Festival de Teatro Encontrarte em Nova Iguaçu com peças infantil e adulto Espaço Cultural Silvio Monteiro e no Sesc.
Vamos participar desse evento super legal, organizado, bonito e sério.
é realmente notável o que esse grupo pequeno vem fazendo para trazer cultura para a baixada.
Fazem mais que muitos secretarias de cultura por aí.
Na verdade, o festival começou em agosto e percorreu algumas cidades da baixada como Duque, Paracambi e Queimados. Este ano, o festival desabrochou. E isso é lindo!
Quem sabe um dia não possa ser realizado nas 13 prefeituras?
Vamos lá prestigiar.
A programação completa está no site:www.encontrarte.com.br/2007/
Os espetáculos são GRATUITOS.
E a cada ano a produção está mais caprichada, com figurinos e cenários belíssimos.
Nos encontramos lá.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
>"Tempus Frigit"
Outro dia lendo um texto do Rubens Alves, algo remexeu dentro de mim.
diga-se de passagem, os textos que leio ultimanente tem mexido muito comigo, seja a filosofia de Nietchze, seja uma poesia da Adélia, ou mesmo um texto teórico de educação.
Fatalmente acabo em lágrimas.
Fico elocubrando, elocubrando...
E uma sensação estranha vai surgindo, um sentimento novo, que tenho chamado de maturidade.
Bem, voltando ao texto do Rubens.
Ao lê-lo,lembrei-me de um fato da minha infância, não sei se pode ser chamado de brincadeira,ou um caso psicótico grave. Mas enfim, aconteceu comigo.
Fui um menina pobre criada sem bonecas. Nem uminha para contar a história.
Ganhei minha primeira Susi, aos doze anos e não sabia muito bem o que fazer com ela.
Preferia minhas bonecas de papel que recortava das revistas da minha tia e passava horas brincando com elas.
Minhas bonecas e bonecos, eram membros de famílias com nome e sobrenome e eram muito interessantes e versáteis.
Elas tinham um mundo de móveis, roupas, sapatos,cintos.Tudo cortado das revistas Desfile,Manequim, Claudia e Nova.
Minha tia Ecy que era a infeliz proprietária das revistas, quando via o estrago que eu fazia,quase infartava.
Ela coitada, era assinante e colecionadora destas revistas de mulherzinha.Sou uma expert nestas revistas anos 70 e 80.
Levei muitas surras de minha mãe por conta disso, mas não tomava vergonha na cara.
Era uma fixação. Eu adorava bonecas de papel.
Tinha bonecas e bonecos de todos os tipos, etnias,que moravam em diferentes partes do mundo, tinham diversas profissões e faixas ecônomicas, mas eram todos bons amigos.
Para vocês terem uma idéia, tinha uma família que o pai era o Massimo Ciavarro
(quem leu novelas Contigo em preto e branco sabe de quem estou falando), ele era o dono da Coca Cola ( pasmem!)casado com a Lyna( que era a cabeça de ninguém menos que Farrah Fawcet Majors) e tinha oito filhas entre adotadas e biológicas todas com nomes que começavam com M( Melissa, Melody, Melinda, etc..)
Essa era apenas uma das famílias.
Relatei essa familia, porque até eu não me aguento!
Eu guardava as cabeças dentro de um caderno pequeno. E as roupas de tamnaho padronizado eram guardadas dentro de um caderno grande divididas em blusas, saias, calças compridas, acessórios, roupas de night,bolsas, e pernas, muitas pernas com shorts e sapatos.Tudo muito organizado.
Eu colava tudo com cuspe.
A blusa na cabeça, a saia na blusa e os sapatos na saia ou vestido.
Se a blusa tivesse braços tudo bem. Se não, eu imaginava que tinha.
Não dá para explicar muito bem como era isso.
De vez em quando pintava umas bonecas de papel nas bancas, tipo essa que ilustra o post. Tive uma dessas, mas não gostava. Era de desenho,grandona, impraticável de brincar, porque o pescoço quebrava e tinha que colar com papelão.
Por isso é que eu gostava de coisa "viva" de revista.Dei logo um fim nela.
Mas havia algo proveitoso nisso tudo.Eu lia muito.
Eu precisava analisar a revista e ver se não ia cortar algo importante.Por isso a primeira regra da brincadeira era olhar atrás da página desejada e ler.
Posso dizer que minha cultura informativa geral vem disso aí.
A revista Nova era um manual maravilhoso.
No final da decáda de 70, com a Abertura, começou a discutir questões do feminismo e de divórcio.
Me envolvi tanto nesta questão que acompanhei desde muito pequena toda a discussão da lei do divórcio no Brasil. Não entendia porque era tudo tão complicado.
Na minha cabeça tudo era simples. Casou, não gostou, descasou. e ponto final.
Ainda me lembro que a palavra divorciada era dita aos sussuros na minha casa, para não magoar minha tia Ecy que estava recém "separada".
Eu fuçava tudo e lia tudo sobre sexo e relacionamento, mesmo não entendendo P. nenhuma.
Hoje em dia assino a revista Nova em memória àqueles tempos.
Eu só consegui jogar minhas bonecas fora depois que meu primeiro filho nasceu. Eu tinha 27 anos.
Posso dizer que aprendi a lidar com o mundo através dos sentimentos das minhas bonecas e bonecos, com seus casamentos e divórcios, com seus amores bem sucedidos e seus amores desfeitos, com suas mortes,(que aconteciam, quando ocorria alguma fatalidade como alguém pisar neles e rasgar)
Nesse mundo de faz de conta torto, cresci e me fiz mulher.( na verdade, nem sei bem como. Depois que acabei de escrever isso, estou me sentindo terrivelmente anormal, com algum distúrbio pisicológico seríssimo)
Mas que eu me arrependo de ter jogado minhas bonequinhas fora, ah isso eu me arrependo!.
Hei! vocês viram a Jú por aí?
Meus deuses! Não é que a garota tá picando as minhas revistas Nova?
É o ciclo da vida.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
O Conceito de Sankofa
Sankofa é um pássaro africano de duas cabeças e segundo a filosofia africana significa aproximadamente voltar ao passado para resignificar o presente.
O pássaro tem uma cabeça voltada para o passado e outra cabeça voltada para o futuro.
Resgatar a memória para continuar fazendo história no presente.
Eu adoro esse conceito.
Isso me lembra muito uma poesia que eu fiz há algum tempo que diz assim:
Necessito sair pra ver o mundo...
Temo não encontrar mais o que deixei me esperando, por um dia.
Tudo que deixei de mim pelo caminho, agora eu vou buscar.
E vou correndo, porque as buganvílias estão florindo.
Mas voltar ao passado nem sempre é fácil, por vezes é tão doloroso que é preciso ter muita fibra pra remexer no que ficou,e ainda por cima, tirar alguma coisa que preste de ensinamento, de vivência,de conhecimento...
Eu não gosto de fazer visitas ao meu passado.
Nas lembranças da minha infância, a tristeza é mais persistente que a alegria, a morte de meu irmão sinaliza que o luto ainda não acabou, a morte do meu pai ainda é tão dolorida como no dia em que ele partiu.
São memórias que não posso reviver. Não posso.
Por mais que eu saiba que isso é importante para curar as feridas e me trazer o auto conhecimento.Não posso.No auge do pensar filosófico interno e infernoso, me garanto que não preciso de nada disso.
Para que preciso de auto conhecimento?para quê? para criar meus filhos?
Renato Russo é que tinha razão quando fez aquela canção...
Mesmo com tudo isso, Sankofa me persegue e me alimenta.
Porque é possível sair do campo das idéias pessoais e partir para o campo da análise política,histórica, econômica, humana, sei lá.
Sankofa para os negros e negras brasileiros e de todo mundo
Sankofa para as mulheres
Sankofa para as crianças abandonandas na ruas do Rio
Sankofa para os meninos de Gana
sankofa para a chachina da Calendária
Sankofa para as avós da Plaza del Mayo
Sankofa para a diáspora africana
Sankofa para Vigário Geral
Sankofa para Sandros e Geísas da vida
Sankofa para os direitos civis e trabalhistas brasileiros
Sankofa para os palestinos
Sankofa para todos os que sofrem nestas guerras malucas mundo afora
Como disse antes, repito:
Temos muito que aprender com África. Aprender a dar significado e significância ás coisas, às palavras, ao outro.
Acolher, reparar, repensar, retomar, refazer, pensar,descobrir,conhecer, agir...
Precisamos cantar canções da vida.Relembrar quem somos. Humanos. Gente.
Que apesar de todas as tecnologias vigentes, ainda há corações e mentes que governam as ações.
É isso.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Recomendo
Entrem no site www.rodadehistórias.com.br é muito legal e criativo.
Pra quem gosta de leitura e contação é super legal!
Aliás, estou cada dia mais encantada com esse negócio de contar histórias.
E como atualmente, estou contando histórias para um público constante, que são os alunos do projeto, noto algumas coisas muito legais na mudança de comportamento das crianças.
participam mais, estão mais atentos onde antes havia a dispersão total, as vistas grudadas ao redor, não havia olho no olho.
Havia ment e olhos no espaço.
Agora as coisas estão mudando.Eles participam, riem, compartilham...
Por isso contar histórias e tão gostoso quanto ouví-las.
Hoje contei O jabuti de Asas, na versão ugandense do Rogério Andrade Barbosa. Foi super legal.
E o mais bacana é que eles no dia a dia, vão humanizando as histórias, tornando-as vivências maravilhosas.
Mesmo no meio de uma busca incessante e alguns atropelos pelo caminho,
Depois de meus filhos, o que mais amo fazer neste mundo é compartilhar histórias com as pessoas.
Pra quem gosta de leitura e contação é super legal!
Aliás, estou cada dia mais encantada com esse negócio de contar histórias.
E como atualmente, estou contando histórias para um público constante, que são os alunos do projeto, noto algumas coisas muito legais na mudança de comportamento das crianças.
participam mais, estão mais atentos onde antes havia a dispersão total, as vistas grudadas ao redor, não havia olho no olho.
Havia ment e olhos no espaço.
Agora as coisas estão mudando.Eles participam, riem, compartilham...
Por isso contar histórias e tão gostoso quanto ouví-las.
Hoje contei O jabuti de Asas, na versão ugandense do Rogério Andrade Barbosa. Foi super legal.
E o mais bacana é que eles no dia a dia, vão humanizando as histórias, tornando-as vivências maravilhosas.
Mesmo no meio de uma busca incessante e alguns atropelos pelo caminho,
Depois de meus filhos, o que mais amo fazer neste mundo é compartilhar histórias com as pessoas.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Sobre outras coisas....
Depois de cumprir com a minha parte patriótica neste de sete de setembro,fui para Friburgo onde andei por estes dias.
Aliás dias frecos e noites de coaxar de sapos. Uma delícia!
Nunca precisei tanto do descanso como destes dias.
Deu uma revigorada, e até tomei vergonha na cara e subi no teleférico, foi tipo assim um desafio vencido.Eu precisava daquilo.
E como diria meu filho Ma, depois que a gente viaja de TAM,a gente não tem mais medo de nada... ai, ai ai...
Bem tirando o meu fim de semana, quero registrar uma reportagem de ontem no Fantático.
Aliás, duas. E o Eduardo Bueno hein gente? Tô passando mal até agora.Eu já tinha lido um livro dele, mas nunca o imaginei daquela maneira. De que maneira? De uma maneira, sei lá... gostei dele.É inteligente, bem humorado, e muito, muito sexy.
Se todas nós tivessemos tido um professor de História daqueles hein meninas? que estouro!Eu que já sou apaixonada por história, iria explodir...de felicidade, ou de outra coisa qualquer.
Bem, eu não gosto muito das reportagens do Fantático. Acho sempre superficiais, enfadonhas e tendenciosas( tirando uma ou outra, com raras excessões).
A das mulheres poderosas e que sofrem de amor( Maísa, MM, Maria Calas, Carmem Miranda) para mim, não ficou atrás.
Os depoimentos das mulheres entrevistadas,falando de traição como se fosse uma coisa normal, também me deixou com a nuca arrepiada. Parecia pesquisa para a próxima novela das oito.Onde os valores são totalmente invertidos, a nosso bel prazer.
É uma banalização dos sentimentos tão grande que penso que ás bezes sou uma grande tola por acreditar neles.
O depoimento de Manoel Carlos também me chamou atenção, vindo de um autor conhecido como conhecedor da alma femimina.Ele disse mais ou menos assim: " Os homens não se apaixonam perdidamente. As mulheres se entregam, se submetem de uma maneira que as vezes dá até pena..."
Ora, vamos analisar a que essa matéria veio?
Dizer que as mulheres lindas e ricas não são amadas como nós, as reles mortais?
Promover mais uma série de anti-valores, agora apregoando que a traição é uma coisa banal e deve ser encarada como tal?
Que nós coitadinhas, somos seres inferiores, que amamos tanto, mas o amor, ou não é digno de ser amado( caso dos homens) ou só serve para a submissão total e cega, causadora de pena(caso das mulheres.)
Eu não quero que tenham pena do meu modo de amar, Manoel.
Esse amor, e por ventura a dor que esse amor possa ter causado é que me fez ser quem sou, é que me dá as lembranças, e é a matéria que tece a colcha de retalhos, que é a minha vida.
Tenho orgulho de ter amado, mesmo que algumas vezes não tenha sido correspondida.
Eu já traí e fui traída.
E conheço homens que nunca traíram suas mulheres e são perdidamente apaixonados por elas, e são felizes assim. Não os fazem melhores nem piores que os outros.
Conheço homens cafajestes que traem suas mulheres pelo prazer da máxima "caça e caçador" .
Conheço mulheres que fingem que perdoam a traição mas vivem num inferno astral carregando suas pesadas cruzes.
Conheço mulheres que mandam tudo pro inferno e vão recomeçar suas vidas, uma, duas, três vezes.... Quantas puderem,até serem felizes.
Conheço mulheres que amam, mulheres e homens que traem, ricos ou pobres.
Porque traição, mesmo para os mais moderninhos, dói.
E dores causam câncêr.
E não importa se é com a Marylin Monroe ou com a Fafi.
O que eu não suportei foi a tônica da reportagem: Passaram uma imagem de conformidade, que nós, pobres mulheres, somos fracas por amar e temos que nós submeter a tudo,inclusive a traição, porque os homens, ah! os homens são esses seres incapazes de amar...
Ora! Que coisa! Um horror!
Os editores do Fantástico se esqueceram que a vida é sistema aberto, e não um sistema fechado como eles querem.
Agora,porque essa gente insiste em fabricar matérias desse mau gosto?Eu acredito em entretenimento inteligente.Mas parece que não é assim que funciona nestas paragens.
É por essas e outras que não desfaço da minha assinatura da Tv fechada.
Quando tá tudo muito ruim, ainda me resta ver Luzes da Ribalta, abraçada com meus filhos.
Aliás dias frecos e noites de coaxar de sapos. Uma delícia!
Nunca precisei tanto do descanso como destes dias.
Deu uma revigorada, e até tomei vergonha na cara e subi no teleférico, foi tipo assim um desafio vencido.Eu precisava daquilo.
E como diria meu filho Ma, depois que a gente viaja de TAM,a gente não tem mais medo de nada... ai, ai ai...
Bem tirando o meu fim de semana, quero registrar uma reportagem de ontem no Fantático.
Aliás, duas. E o Eduardo Bueno hein gente? Tô passando mal até agora.Eu já tinha lido um livro dele, mas nunca o imaginei daquela maneira. De que maneira? De uma maneira, sei lá... gostei dele.É inteligente, bem humorado, e muito, muito sexy.
Se todas nós tivessemos tido um professor de História daqueles hein meninas? que estouro!Eu que já sou apaixonada por história, iria explodir...de felicidade, ou de outra coisa qualquer.
Bem, eu não gosto muito das reportagens do Fantático. Acho sempre superficiais, enfadonhas e tendenciosas( tirando uma ou outra, com raras excessões).
A das mulheres poderosas e que sofrem de amor( Maísa, MM, Maria Calas, Carmem Miranda) para mim, não ficou atrás.
Os depoimentos das mulheres entrevistadas,falando de traição como se fosse uma coisa normal, também me deixou com a nuca arrepiada. Parecia pesquisa para a próxima novela das oito.Onde os valores são totalmente invertidos, a nosso bel prazer.
É uma banalização dos sentimentos tão grande que penso que ás bezes sou uma grande tola por acreditar neles.
O depoimento de Manoel Carlos também me chamou atenção, vindo de um autor conhecido como conhecedor da alma femimina.Ele disse mais ou menos assim: " Os homens não se apaixonam perdidamente. As mulheres se entregam, se submetem de uma maneira que as vezes dá até pena..."
Ora, vamos analisar a que essa matéria veio?
Dizer que as mulheres lindas e ricas não são amadas como nós, as reles mortais?
Promover mais uma série de anti-valores, agora apregoando que a traição é uma coisa banal e deve ser encarada como tal?
Que nós coitadinhas, somos seres inferiores, que amamos tanto, mas o amor, ou não é digno de ser amado( caso dos homens) ou só serve para a submissão total e cega, causadora de pena(caso das mulheres.)
Eu não quero que tenham pena do meu modo de amar, Manoel.
Esse amor, e por ventura a dor que esse amor possa ter causado é que me fez ser quem sou, é que me dá as lembranças, e é a matéria que tece a colcha de retalhos, que é a minha vida.
Tenho orgulho de ter amado, mesmo que algumas vezes não tenha sido correspondida.
Eu já traí e fui traída.
E conheço homens que nunca traíram suas mulheres e são perdidamente apaixonados por elas, e são felizes assim. Não os fazem melhores nem piores que os outros.
Conheço homens cafajestes que traem suas mulheres pelo prazer da máxima "caça e caçador" .
Conheço mulheres que fingem que perdoam a traição mas vivem num inferno astral carregando suas pesadas cruzes.
Conheço mulheres que mandam tudo pro inferno e vão recomeçar suas vidas, uma, duas, três vezes.... Quantas puderem,até serem felizes.
Conheço mulheres que amam, mulheres e homens que traem, ricos ou pobres.
Porque traição, mesmo para os mais moderninhos, dói.
E dores causam câncêr.
E não importa se é com a Marylin Monroe ou com a Fafi.
O que eu não suportei foi a tônica da reportagem: Passaram uma imagem de conformidade, que nós, pobres mulheres, somos fracas por amar e temos que nós submeter a tudo,inclusive a traição, porque os homens, ah! os homens são esses seres incapazes de amar...
Ora! Que coisa! Um horror!
Os editores do Fantástico se esqueceram que a vida é sistema aberto, e não um sistema fechado como eles querem.
Agora,porque essa gente insiste em fabricar matérias desse mau gosto?Eu acredito em entretenimento inteligente.Mas parece que não é assim que funciona nestas paragens.
É por essas e outras que não desfaço da minha assinatura da Tv fechada.
Quando tá tudo muito ruim, ainda me resta ver Luzes da Ribalta, abraçada com meus filhos.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Divulgation
O espetáculo infantil "O Menino que Brincava de Ser", da Pandorga Companhia de Teatro, depois de uma bem sucedida temporada no Planetário, restá em cartaz entre 01 de setembro e 28 de outubro, no Teatro Ziembinski, na Tijuca.
"O Menino"é um dos ESPETÁCULOS RECOMENDADOS pelo CEPETIN (CENTRO DE PESQUISA E ESTUDO DO TEATRO INFANTIL) por sua qualidade e também participa do projeto TEATRO? TUDO DE BOM! que oferece descontos a escolas conveniadas.
O espetáculo é inspirado no livro homônimo de Georgina Martins
Texto e direção: Cleiton Echeveste
Elenco: Cristina Froment, Diogo Villa Maior, Fernanda Souza Lima, Jan Macedo e Nice Simeão
Produção Executiva: Eduardo Almeida e Joana Carmo
Realização: Pandorga Companhia de Teatro & Realizo Produções
SERVIÇO
Local: Teatro Ziembinski
End.: Rua Heitor Beltrão, s/n – Tijuca
Estação São Francisco Xavier do Metrô
De 01/09 a 28/10
Sáb. e dom. – 17h
Comunidade no Orkut: O Menino que Brincava de Ser
"O Menino"é um dos ESPETÁCULOS RECOMENDADOS pelo CEPETIN (CENTRO DE PESQUISA E ESTUDO DO TEATRO INFANTIL) por sua qualidade e também participa do projeto TEATRO? TUDO DE BOM! que oferece descontos a escolas conveniadas.
O espetáculo é inspirado no livro homônimo de Georgina Martins
Texto e direção: Cleiton Echeveste
Elenco: Cristina Froment, Diogo Villa Maior, Fernanda Souza Lima, Jan Macedo e Nice Simeão
Produção Executiva: Eduardo Almeida e Joana Carmo
Realização: Pandorga Companhia de Teatro & Realizo Produções
SERVIÇO
Local: Teatro Ziembinski
End.: Rua Heitor Beltrão, s/n – Tijuca
Estação São Francisco Xavier do Metrô
De 01/09 a 28/10
Sáb. e dom. – 17h
Comunidade no Orkut: O Menino que Brincava de Ser
terça-feira, 4 de setembro de 2007
...
Hoje pela manhã assisti na sala de espera de minha dentista uma notícia muito gratificante.
Era uma reportagem do programa Hoje em Dia na Record, onde o médico João Carlos Goés fundador do Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer disse que ter a doença hoje em dia não é um atestado de óbito.
Para mim, que tenho uma família propícia geneticamente a adquirir câncer, foi como ouvir um mantra do bem.
O Dr. Goés inclusive já faz em Sampa uma cirurgia preventiva para mulheres comprovadamente capazes de adquirir câncer de mama. É uma cirurgia revolucionária feita com uma gordura localizada em nosso próprio corpo. Enfim,é um processo médico que eficazcamente segundo o médico, salva vidas.
O exame feito para essa cirurgia e caríssimo e infelizmente inacessível para a maioria das mulheres brasileiras. Em larga escala, continua valendo o toque nas mamas. Infelizmente somente o nosso toque e observação podem nos salvar a tempo.O toque mágico,é o nosso diagnóstico.
Agora o mais emocionante da reportagem foi os depoimentos dos portadores de câncer.
Eu,me senti reduzida a nada diante da luta dos que lutam contra a doença.
E digo uma frase que ouvi no filme "Capitão Corelli": Se os deuses os fizeram sobreviver, com certeza, tem um objetivo para eles.
Escutem Yellow do Cold Play.A voz doce do Chris Martin é um encanto, e gosto muito de suas letras poéticas e engajadas.
Esta música foi escolhida como a segunda letra mais bonita de todos os tempos, só perdeu pra ONE do U2.Você também pode ver o clip Yellow no You tube.(http://www.youtube.com/watch?v=qI8I6qcxWyU)
sábado, 1 de setembro de 2007
Parabéns pro Ma
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