Repasso indignada e-mail recebido da minha amiga Verinha da Abolição.
Compondo uma coleção de 2.800 livros de história, geografia, e antropologia. Livros de viajantes que registraram os quatros primeiros séculos da História do Brasil, coleção completa de Monsenhor Pizarro, relatórios da Província do Rio de Janeiro do século XIX, revistas e jornais da Baixada do século XX, além de cerca de 2000 fotografias registrando acontecimentos sociais e políticos do século passado, administrados e catalogados com esmero desde 1997 pelo IPAHB para facilitar as pesquisas de centenas de alunos que nos procuram durante o ano, sentiu a falta de respeito com esse patrimônio, do atual “Governo’ que se inicia em São João de Meriti.
Sem procurar os responsáveis por essa instituição para saber o que é um Centro de Memória, que em sua alienação confundem por biblioteca, a Secretaria de “cultura” simplesmente mandou fechar o museu de arqueologia (o único da Baixada) através de terceiros, e fomos “convidados” a entregar a sala em que se encontram esses livros e as mesas para os pesquisadores.
Os Cursos de História da Baixada Fluminense que ministramos durante esses anos assim como as aulas de artes plásticas que formam dezenas de artistas,as mais de 400 monografias feitas por estudantes universitários e inúmeras dissertações de mestrado,publicação de livros, revistas folhetos etc. Tudo isso foi ignorado por uma secretaria rotulada de “cultura” que está dizendo pra que veio. È preciso desocupar as salas para novos “projetos” e acomodar uma onda de “apadrinhados” comissionados que irão se acotovelar nos corredores sem ter o que fazer.
Conclusão: o IPAHB, motivo de orgulho para qualquer Prefeitura séria de nossa região, está sendo colocado no olho da rua de surpresa sem ter um espaço para se instalar, com o risco de não poder mais oferecer conhecimento a uma juventude carente do políticas públicas em mais esse setor. É lamentável!
Guilherme Peres
(Secretário do IPAHB)
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