Sabe o que eu acho bonito na Liz Taylor?
Ela tem coragem.
Não procurei em wikipédia alguma para escrever isso,escrevo isso da minha memória, e da admiração que percebi que sinto por ela..
Eu na verdade, nem sei porque.
Talvez porque ela seja uma das últimas grandes atrizes vivas da época de ouro de hollywood.
Eu a conheci como a dama do cinema.
Descobri que ela tinha os olhos cor de violeta numa época em que minha televisão era preto e branco.
Até hoje procuro entender esse mistério .
Depois tia Ely me contou que ela tinha casado 7 vezes com o mesmo marido.
E eu descobri que era o Richard Burton, que não era tão bonito quanto meu querido Paul Newman, quando os dois protagonizaram Gata em Teto de Zinco Quente, que eu vi a primeira vez com meu pai nas madrugadas do Corujão,mas tinha um sex apple danado.
Tia Ely me falou que eles viviam brigando, tinham uma relação instável e que ambos bebiam muito.
Prestando atenção aos detalhes, aos olhares, e intimidades, procurava entender através da Megera Domada, Cleopatra,e um filme que amo, mas que infelizmente esqueci o nome, no qual a Liz é uma artista divorciada e ele é um pastor casado, o que tinha acontecido com aquele casal.
Eu não entendia nada do amor.
Dizem que ela comprou o terreno ao lado do cemitério onde Richard Burton está enterrado. É la que ela quer estar para sempre.
E agora eu entendo tanto do amor....
Enfim.
Richard Burton morreu, ela casou-se outra vez, eu acho que com um caminhoeiro, um escândalo na época, que eu li nas páginas da Manchete.
Teve uma amizade estranha com Michael Jackson. Eles saiam juntos na época, eram muito fotografados. Me lembro que diziam tantas coisas, inclusive, que o objetivo dele era dar holofote pra ela que estava no ostracismo...
Liz é louca por diamantes, e em determinadas épocas foi magra, gorda, loira, bêbada, brega e chique.
Liz é uma mullher que se doou pra vida.E corajosa desde sempre.
É corajoso assumir um amor desvariado, um casamento fracassado sete vezes com o mesmo homem, com toda a carga emocional que isso acarreta e ainda por cima, publicamente.
Por isso, quando vi essa foto dela hoje num evento em homenagem ao Richard Burton na Inglaterra, me lembrei que a Greta Garbo não quis ser fotografada na velhice. Queria ser lembrada eternamente jovem.
Aí eu olho pra Liz Taylor, e a vejo tão corajosa na sua velhice, na exposição da sua fragilidade, no xeque mate que ela dá pra essa sociedade onde a velhice é subestimada, e onde a juventude é naturalizada.
Aí está Liz , se jogando pra vida, de maneira aberta, e vestida de vermelho que é a cor da paixão
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