quarta-feira, 3 de março de 2010


Chove e os carros passam correndo espirrando a água cinzenta de asfalto.

Chove e no meio da tarde um sorriso acende um lampejo de saudade.Nada de mais.

Tanto tempo e nada a ver.

O mundo gira e gira tanto que  nada do que era, tem mais importância.
Chove direto e a última viagem de avião me deu fobia.
Mas a chuva é boa, me remete à revelação...

Chove e o taxi tem cheiro de guardado.Mas eu não me importo.Ninguém me deve satisfação nenhuma.

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