quinta-feira, 24 de junho de 2010

é amor é...

Sempre quando penso no amor penso como algo que é bom e doce.
Mas todas as minhas experiências nem sempre foram boas ou doces.
Mas nem por isso jamais deixei de amar.
Quando ouço alguém falando que só amou uma vez na vida, a perplexidade me ataca.
Será que o amor é assim?
Único e indivisível?
Ou múltiplo e divisível?
Uns dizem que o que arde assim é a paixão.

Mas não consigo entender paixão sem amor ou vice versa.

Ama-se apenas uma vez na vida de maneira calma, lenta e passiva?
Ou o amor é uma fagulha acesa, uma fome  incessante, uma emoção quente que dá na gente, uma vontade de morrer se não tocar na pessoa  amada?
Amor é um sentimento ou um estado de espiríto?
Amor é quente ou frio?
Amor  com sexo é muito bom, parece coisa de magia, é encanto nato, é irreal...

Melhor seguir  pela vida amando, do que sentir  o vazio.
O vazio é o nada.
E o nada não alimenta, não assanha, não é orgânico, é morto...

O vazio é dor permanente.

Amor é o retorno de Odisseu para casa.

Melhor o amor. Tudo ao amor.

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