quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As vezes fico pensando o que move certas pessoas a serem o que são, ou a fazerem o que fazem...
Não consigo conceber algumas coisas... eu não sei se eu sou uma pessoa muito ingênua, que acredita nas coisas e  nas pessoas com urgência, ou se o mundo está mesmo mudado e por uma razão ou outra, vou sentindo que tudo aquilo que sempre acreditei, que julgava certo, não cabe mais nesse mundo em que vivo, vai perdendo espaço de realidade e ganhando conotações, diríamos.....
O que diríamos?
Eu não na verdade, não sei.
Falo isso não numa perspectiva derrotista, mas numa pespectiva digamos assim desoladora.
Me preocupo profundamente com o futuro das crianças que são dirigidas  por pessoas incompetentes asseguradas em cargos publicos por nomeação ou indicação.
Pessoas que só visam o próprio  engrandecimento, o próprio  bem estar,  o próprio bolso.
Pessoas que não tem gerenciamento  nem da própria vida e que no entanto estão em cargos que gerenciam a vida de milhares de pessoas.
E o pior de tudo dessas pessoas é o que as rondam.
São as hienas, os urubus que rondam a carniça que apodrece no terreno baldio bem ao lado.
Verdadeiros predadores..
Puxa saquismo  devia ser crime inafiançável.
Se estas  pessoas se dessem conta da ridicularidade de ser capacho...
Tenho total falta de respeito por pessoas assim.
Tanto as que puxam o saco, quanto às que tem o saco puxado.


Tanto  vejo estas coisas, mais  vou me desprendendo deste mundo. Mais me vejo recolhida no meu canto.
Vendo meus filhos crescerem e morrendo de medo.

Por eles.

2 comentários:

  1. Querida Fafi, acredito que estamos aqui de passagem e neste exercício de passar aprendemos, ensinamos, vivemos e vemos diversas vidas se movendo de várias formas. Já que agente não consegue remendar um pedacinho de sensatez ou de simancol na cara de certas pessoas, o melhor é sublimar o muito ruim e aproveitar o máximo o resto que sobra. Bjs!

    ResponderExcluir
  2. Deixou um grande ponto de interrogação. Afinal, quem tem o saco puxado? Quem está puxando o saco?

    Por outro lado, há que se avaliar o contexto. As pessoas estão tentando sobreviver e suas ações se contextualizam diante de um paradigma que, não percebíamos, nos foi imposto com o passar dos dias.

    Quem fez da política a política tal como ela é? Quando foi que as crianças foram colocadas como prioridade na agenda dos adultos? Quem se preocupou com o filho do outro quando o outro não se preocupava com o filho que tinha?

    Introspecção não é o melhor caminho. Gritar? Talvez. Ainda que sejam poucos os ouvidos que lhe dê atenção, enquanto não encontramos um outro caminho, me parece se este que devamos seguir.

    Bjks no seu coração.

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário aqui