Nesta casa tem armários com gavetas grandes e bonitas que vão se abrindo para outras tantas gavetas grandes e bonitas.
É assim que me sinto, abrindo portas, janelas, gavetas... observando, conhecendo, admirando....arrumando tudo com a delicadeza que nunca tive. Aliás, estou descobrindo a delicadeza...
E agora quando o medo me invade, eu o acolho bem no meio do meu peito. Nino seu sono e lhe canto antigas canções de ninar.
De manhã, ele grato, parte para ressonar em outro lugar.
Se acordo perdida, sem saber qual direção tomar. lá vou eu pra poesia.
É a vez dela me acolher. Aliás, é sua sina.
A ti poesia, gratidão.
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