quinta-feira, 28 de maio de 2015

a poesia de ser


A busca pelo auto conhecimento é como se fosse uma grande casa, cheia de portas e janelas que se abrem para lugares diferentes.
Nesta casa tem armários  com gavetas grandes e bonitas que vão se abrindo para outras tantas gavetas grandes e bonitas.

É assim que me sinto, abrindo portas, janelas, gavetas... observando, conhecendo, admirando....arrumando tudo com a delicadeza que nunca tive. Aliás, estou descobrindo a delicadeza...

E agora quando o medo me invade, eu o acolho bem no meio do meu peito. Nino seu sono e lhe canto antigas canções  de ninar.
De manhã, ele grato, parte para ressonar em outro lugar.

Se acordo perdida, sem saber qual direção tomar. lá vou eu pra poesia.
É a vez dela me acolher. Aliás, é sua sina.
A ti poesia, gratidão.

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