sexta-feira, 9 de maio de 2008

Feito de silêncios...


O pior cego é aquele que não que ver.

Quantas vezes não nos atamos a relações sombrias margiadas por um personagem solitário chamado silêncio?

Uma relação vazia é permeada de silêncios.

Não o silêncio da cumplicidade, aquele delicado onde os olhares e almas se entendem apenas com um olhar.

Estou falando dos silêncios traiçoeiros, incomôdos.

Aquele que a resposta nunca vem, que é calcado quase na perversidade.

Em uma relação ou há diálogo ou há silêncio.

E por mais que tentemos por vezes nos adaptar a determinadas situações, a vida nos cobra reciprocidade.

O dia a dia nos cobra acordos que o silêncio impede de ser dito.

O silêncio obscuro, uma voz que cala respostas, entendimentos, reconciliações, perdão...

A voz do silêncio fala mais do que mil palavras.

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