Desejo é uma coisa tão boa, que só a palavra dá tesão de falar: De Se Jo
Desejo...
Eu desejo para 2010 tudo que vocês possam realizar.
Amar acima de qualquer medida.
Ser amado acima de qualquer medida.
Desejo que vocês possam comer de tudo, sem grilos.
E serem comidos ou comidas com de se jo...
Desejo que vocês tenham sempre um livro por perto
um amigo que te olhe nos olhos e que te ame do jeitinho que você é
que sua mãe e seu pai estejam bens.
Seus filhos também.
Que vocês tenham muita grana pra viajar, pra comprar coisas importantes pra você e pra quem necessita.
Nada de perdularismo. Apenas o necessário.
Deseje.
desejas.
desejo.
Desejo que o céu fique azul quando você precise e que tenha forças pra fechar a cortina, quando seu peito estiver derramando lágrimas.
Desejo que as lágrimas sejam sempre por alguma coisa boa que aconteceu ou vai acontecer.
Desejo que vocês descubram a sundaeterapia e se dêem este prazer vez em quando...
Desejo desejos.
Muitos desejos.
Todos os desejos.
Inclusive os mais estranhos.
E vamos em frente, porque atrás, vem um monte de gente doido pra te derrubar.
E se você acredita, tenha fé.
Esse ano é o ano de Yemanjá.
Essa rainha perfeita é esperta e sabida, abençoa a nós mulhrees de maneira especial, e vez em quando quebra o galho de um ou outro perna de calça suficientemente charmoso para lher agradar.
Vamos a luta, vamos à vida! Celebremos! Que 2010 seja tudo aquilo que quer o nosso de se jo
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Meu filho reprovou na escola.
Levei um susto tão grande que estou surtada até agora.
Primeira reação: Fracasso. Olhos rasos d'agua.
Segunda reação: Suco de pescoço de moleque on the rocks.
Terceira: Esporro a dar com pau até a terceira geração.
Agora estou mais calma.
No primeiro momento, quis mudá-lo de escola, cheguei até a preencher a ficha de transferência, mas respirei fundo, e me conveci que o que ele precisa mesmo é mudar de postura e encarar a realidade.
As coisas não vão ser fáceis. Vamos ter que aprender a lidar com isso.
E eu vou te fazer meu dever de casa, e cumprir com algumas regrinhas básicas de acompanhamento, que as vezes no afã do corre corre vou deixando pra lá.
Não dá pra passar uma borracha em cima do acontecido.
Tampouco voltar atrás.
Teve uma hora do dia em que eu olhei pra ele, e vi seus olhinhos assim, meio perdidos, completamente The Lost.
Fiz um afago.
Vida que segue.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
aum-om-tat-sat
Queria alguma coisa bonita pra falar.
Alguma coisa interessante.
Desafiante.
Importante.
Mas não tenho nada a dizer.
Meus canais de percepção estão fechados.
Quem sabe, buscando contatos com seres extra terrestres, com algum tipo de inteligência superior ou melhor, com qualquer tipo de sensibilidade exterior, interior, ulterior...... para me tocar, por dentro.
Olhem só: O Luiz Fernando Verissimo fez seu último romance a partir de uma frase.
Disse que começou assim. Não sabia pra onde ia, e de repente deu num romance.
Então porque eu tenho que fazer mil anotações e construir diálogos inteiros em busca de conexões seja lá com quê, que minha mente dormente, não entende, não percebe, não internaliza?
Alguma coisa interessante.
Desafiante.
Importante.
Mas não tenho nada a dizer.
Meus canais de percepção estão fechados.
Quem sabe, buscando contatos com seres extra terrestres, com algum tipo de inteligência superior ou melhor, com qualquer tipo de sensibilidade exterior, interior, ulterior...... para me tocar, por dentro.
Olhem só: O Luiz Fernando Verissimo fez seu último romance a partir de uma frase.
Disse que começou assim. Não sabia pra onde ia, e de repente deu num romance.
Então porque eu tenho que fazer mil anotações e construir diálogos inteiros em busca de conexões seja lá com quê, que minha mente dormente, não entende, não percebe, não internaliza?
Stress.
ommmmmmmmmm ommmmmmmmmmmmm ommmmmm ommmm
Esperança
de Mário Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Imagem: Gaelle Boysonnard
Texto extraído do livro “Lili Inventa o Mundo", Editora Global- São Paulo -2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Hoje descobri uma coisa: O gari que recolhe meu lixo é cara do Dr. House.Com olhos verdes(ou azuis) e tudo. Impressionante.
Em Salvador, o garçom que me serviu no restaurante no dia em que cheguei no hotel parecia o Jesus Luz.
Será que foi assim que a Madonna achou o Jesus dela?
Valha-me Deus!
Andei pensando sobre essa coisa de estar pronta para contar uma história. Eu escrevi um romance há dez anos atrás, mas na verdade, acho que ele nunca fica pronto, porque não quer dizer nada.
Esse romance, embora sua protagonista me atormente, está sempre em estado de devir.
Mas agora sinto coisas inexplicáveis, a história me bate na porta de maneira diferente. Não são personagens que me assombram, mas uma vontade danada de contar uma história.
Será que finalmente eu estou pronta?
Ou será que essa é mais uma ilusão passageira que vai para na pilha das ilusões de uma editora qualquer?
Me vejo tão cheia de palavras transbordando incensamente num caos desordenado.
Não tem nada de elucidativo nesse processo. É tudo escuro,dexisplicativo, angustiante. Tenho feito muitas anotações, dormintando diálogos e expressões que vão surgindo ao longo do dia ou da madrugada.
Por enquanto tudo é um grande quebra cabeça que ainda me deixa dormir.
Em Salvador, o garçom que me serviu no restaurante no dia em que cheguei no hotel parecia o Jesus Luz.
Será que foi assim que a Madonna achou o Jesus dela?
Valha-me Deus!
Andei pensando sobre essa coisa de estar pronta para contar uma história. Eu escrevi um romance há dez anos atrás, mas na verdade, acho que ele nunca fica pronto, porque não quer dizer nada.
Esse romance, embora sua protagonista me atormente, está sempre em estado de devir.
Mas agora sinto coisas inexplicáveis, a história me bate na porta de maneira diferente. Não são personagens que me assombram, mas uma vontade danada de contar uma história.
Será que finalmente eu estou pronta?
Ou será que essa é mais uma ilusão passageira que vai para na pilha das ilusões de uma editora qualquer?
Me vejo tão cheia de palavras transbordando incensamente num caos desordenado.
Não tem nada de elucidativo nesse processo. É tudo escuro,dexisplicativo, angustiante. Tenho feito muitas anotações, dormintando diálogos e expressões que vão surgindo ao longo do dia ou da madrugada.
Por enquanto tudo é um grande quebra cabeça que ainda me deixa dormir.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
rotininha
Nem parece que semana que vem já é o natal.
Mas antes o casamento da Fá.
Comprar um vestido longo. Bege.
Pintar os cabelos e as unhas de esmalte clarinho.
Agora participo de uma ong ambiental e os meninos ficam me ligando para salvar o planeta a todo instante.
Ok! a postos!
Hoje fiz jardinagem mas esqueci das plantinhas da varanda de trás.
Bateu preguiça.
Internet.
Depois um livro.
Depois ver Tv.
Depois Shopping.
Pizza e chopps.
Dormir novamente.
Até acordar e pensar que preciso urgentemente fazer algo pelos armários dessa casa.
Doar as roupas que eu e as crianças não usamos há mais de 6 meses.
Me acostumar a ficar sem meu notebook novamente.
pelo menos a té pintar uma grana decente.
Ou uns frilas.
Aliás, além do meu 212-sex, o que mais quero ganhar de presente de natal é Frilas!!!!Frilas 2010!
Quem souber de algo é só apitar.
Vale aqui ou do outro lado do atlântico.
tem money, tô dentro.
Entenda-se por frila( trabalho temporário. No meu caso: Contação de histórias, consultoria ambiental e pedagógica, implementação de projetos, palestras, saraus poéticos, editoras, cronica para revistas ejornais etc. ). Estamos entendidos?
Mas antes o casamento da Fá.
Comprar um vestido longo. Bege.
Pintar os cabelos e as unhas de esmalte clarinho.
Agora participo de uma ong ambiental e os meninos ficam me ligando para salvar o planeta a todo instante.
Ok! a postos!
Hoje fiz jardinagem mas esqueci das plantinhas da varanda de trás.
Bateu preguiça.
Internet.
Depois um livro.
Depois ver Tv.
Depois Shopping.
Pizza e chopps.
Dormir novamente.
Até acordar e pensar que preciso urgentemente fazer algo pelos armários dessa casa.
Doar as roupas que eu e as crianças não usamos há mais de 6 meses.
Me acostumar a ficar sem meu notebook novamente.
pelo menos a té pintar uma grana decente.
Ou uns frilas.
Aliás, além do meu 212-sex, o que mais quero ganhar de presente de natal é Frilas!!!!Frilas 2010!
Quem souber de algo é só apitar.
Vale aqui ou do outro lado do atlântico.
tem money, tô dentro.
Entenda-se por frila( trabalho temporário. No meu caso: Contação de histórias, consultoria ambiental e pedagógica, implementação de projetos, palestras, saraus poéticos, editoras, cronica para revistas ejornais etc. ). Estamos entendidos?
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
homens inesqueciveis
Há dois anos atrás, prometi apenas: orar mais e amar meus filhos.
Como ando no meu inferno astral, tenho procurado me cercar de coisas que me interessam, coisinhas corriqueiras, leves, descompromissadas, de nada enfim, que me surte.
Steve Macqueen
Tarcisio Meira
Denzel Washington
Affff! Cansei! Quem tiver sugestões para a lista, podem mandar que eu posto.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
miudezas
Hoje aquela música do Marcelo Camelo " Santa Chuva" não me saiu da cabeça.
É só olhar pela janela que você vê o mundo cinza, as nuvens chorando há dias e minha amiga cubana querendo saber o final de Páginas da Vida, que está passando por lá.
Eu sei lá. Não sou dada a novelas.
Até tentei falar com uma ou outra pessoa, mas ninguém que eu conheça é assiduo das telenovelas, então desconverso e idealizo mais uma vez a minha ida a Havana Velha.
Antes que aconteça o desmoronamento.
E assim, vou passando estes dias em que o pessoal não pode ser dito. Acompanho a votação da Mala do Ano da coluna do Xexeo, assim assim, como os novelomaníacos assistem seus enredos.
Lendo pouco, meditando sobre a possibilidade de fazer uma academia. (será que terei coragem? )
Entre mortos e feridos, sigo filosofando qual a diferença entre vingança e inveja.
Ao final, o Flamengo foi hexa, e tudo continua do jeito que sempre esteve.
Fora do eixo.
É só olhar pela janela que você vê o mundo cinza, as nuvens chorando há dias e minha amiga cubana querendo saber o final de Páginas da Vida, que está passando por lá.
Eu sei lá. Não sou dada a novelas.
Até tentei falar com uma ou outra pessoa, mas ninguém que eu conheça é assiduo das telenovelas, então desconverso e idealizo mais uma vez a minha ida a Havana Velha.
Antes que aconteça o desmoronamento.
E assim, vou passando estes dias em que o pessoal não pode ser dito. Acompanho a votação da Mala do Ano da coluna do Xexeo, assim assim, como os novelomaníacos assistem seus enredos.
Lendo pouco, meditando sobre a possibilidade de fazer uma academia. (será que terei coragem? )
Entre mortos e feridos, sigo filosofando qual a diferença entre vingança e inveja.
Ao final, o Flamengo foi hexa, e tudo continua do jeito que sempre esteve.
Fora do eixo.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Então, vamos combinar.
Água pura, rio cristalino passando atrás da casa,
Um cigarro à meia noite, algumas cervejas claras e geladas, sempre a mais.
Vamos combinar um banho de rio, una risada larga, um beijo frouxo, roubado.
Andar de bicicleta, vamos combinar um banho de mar secreto, um doce quebra queixo, uma vontade danada de usar chapéu...
Vamos combinar Maringá-Rio-Manringá, ou um um abraço perfeito sob um luar.
Vamos combinar uma fuga, no meiode todo mundo, os nossos olhos,sozinhos, fugindo de tudo...
Seria bom, combinar pra não esquecer.
Essa vida besta vai pulverizando as coisas.
Aos poucos, aos goles.
E vamos engolindo sem sentir.
Como se estivessemos com o organismo cheio de morfina.
E alheios, nos viciamos em estar sem estar, em ser sem ser.
Em nunca se comprometer.
Ontem vi um passarinho, e senti uma inveja danada. Que coisa boa poder voar...
Será que passarinho cansa?
Água pura, rio cristalino passando atrás da casa,
Um cigarro à meia noite, algumas cervejas claras e geladas, sempre a mais.
Vamos combinar um banho de rio, una risada larga, um beijo frouxo, roubado.
Andar de bicicleta, vamos combinar um banho de mar secreto, um doce quebra queixo, uma vontade danada de usar chapéu...
Vamos combinar Maringá-Rio-Manringá, ou um um abraço perfeito sob um luar.
Vamos combinar uma fuga, no meiode todo mundo, os nossos olhos,sozinhos, fugindo de tudo...
Seria bom, combinar pra não esquecer.
Essa vida besta vai pulverizando as coisas.
Aos poucos, aos goles.
E vamos engolindo sem sentir.
Como se estivessemos com o organismo cheio de morfina.
E alheios, nos viciamos em estar sem estar, em ser sem ser.
Em nunca se comprometer.
Ontem vi um passarinho, e senti uma inveja danada. Que coisa boa poder voar...
Será que passarinho cansa?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Gaelle Boysonard
Talvez porque as suas vidas sejam tão insignificantes, tão sem significados que viver a vida dos outros seja a única coisa realmente interessante que tenha para se fazer das próprias vidas.
Eu não entendo bem isso, já que viver minha própria vida me cansa demasiado.
Fazer minhas escolhas.
Tecer minhas vontades.
extrapalor minhas alegrias.
esconder minhas tristezas montanhosas, minhas pequenas miudezas, meu medos indefesos, meus egoísmos dissimulados,são ações que tomam todas minhas horas.
Tenho tanto o que pensar em mim, nos meus, na minha vida, na minha palavra,que sequer me sobra tempo para mim mesma.
Para cuidar de minha alma, não fundir a minha cuca, me olhar numa outra perspectiva, apreciar a flor de um jardim, ler um livro, ir numa exposição de arte...
E mesmo se eu tivesse todo tempo do mundo, taí uma coisa que eu não me ocuparia: da vida dos outros.
Muito me assusta e ao mesmo tempo preocupa, as pessoas, que tendo uma vida toda para
viver, deixam as suas atividades pessoais e profissionais de lado, seus amores, seus sonhos, enfim sua vida para cuidar da vida do outro, infernizar o outro, maltratar o outro, trazer sofrimento para o outro...
Tenho o péssimo hábito de cuidar de mim mesma.
Por isso não me considero nem um pouco homofóbica, preconceituosa, antisemita,nem nenhum tipo que passe o tempo julgando os outros.
Não tenho tempo pra isso.
domingo, 6 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Maggie Taylor
Como um autômato ela vai vivendo esses dias.
rascunhando projetos que nem sabe um dia vão nascer.
Um silencio sepulcral vai dividindo espaço com as pequenas alegrias do dia a dia.
As buganvilias vão resistindo. O jasmim também.
São tantos os livros da cabeceira que ela não sabe qual deles começa a ler primeiro.
Talvez nenhum.
Talvez nenhuma palavra nesse momento possa decifrar os mistérios que zanzam por sua alma.
Tudo tão cheio de incompletude, que cansa.
Tudo é tão cheio de principios e arrotos de maniqueismos que ela precipita pela janela ao encontro do vão.
Hoje ela ouviu no noticiário que uma atriz morreu.Talvez tenha sido overdose de vida.
desejo da morte.
Isso quando bate, não tem volta.
Por isso ela entende os suicidas.
A vida é tão cheia de uivos e suspiros, é tão intensa, que fechar os olhos para sempre, para algumas pessoas, é a unica porta de saída.
Descontando o acaso do dia, ela não resistiu ao impulso e fumou o primeiro cigarro do dia.
Lentamente se deixou levar, e quando viu, estava sentanda no banco da praça, vendo as muitas babás pretas com seus patrozinhos brancos.
Uma folha da àrvore caiu bem perto do seu pé.
Ela pode ver os detalhes perfeitos das nervuras, quase um desenho.
No seu intimo, sorriu.
quase feliz.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
flavia vivendo em coma...
A Odele Souza, mãe da Flavia, que vive em coma há dozes anos,por ter seus cabelos sugados pelo sistema de sucção da piscina onde morava, apela a todos e a todas para que possam assinar uma petição on line que, solicita a criação de uma lei federal para a segurança nas piscinas.
Até hoje, os principais responsáveis pela tragédia que essa familia vive não foram julgados.
Vocês podem imaginar uma menina de 11 anos entrando na piscina do seu prédio para se divertir com seus amiguinhos e sair dela para a cama de um hospital onde vive em coma irreversível desde então?
Se consegue imaginar, então, assine a petição e se solidarize com Odele, Flavia e vamos lutar com elas nessa batalha incansável por JUSTIÇA
Conheça a história de Flavia e assine a petição http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com
Até hoje, os principais responsáveis pela tragédia que essa familia vive não foram julgados.
Vocês podem imaginar uma menina de 11 anos entrando na piscina do seu prédio para se divertir com seus amiguinhos e sair dela para a cama de um hospital onde vive em coma irreversível desde então?
Se consegue imaginar, então, assine a petição e se solidarize com Odele, Flavia e vamos lutar com elas nessa batalha incansável por JUSTIÇA
Conheça a história de Flavia e assine a petição http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
ditados pessoais
Todos os caminhos levam pra algum lugar.
Esperar muito de coisas e de pessoas, às vezes pode ser decepcionante...
céu vermelho, tempestade...
se não tem cão, não arrume um gato...
nem tudo que reluz é vela de apagão.
Antes mal acompanhado que só.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Um parênteses pré -post "Minha ira é intensa...."
Que calor está fazendo nesta cidade.Mas taí.
Meu Rio é meu Rio, e que lindo vê-lo de cima e de baixo.
Cidade maravilhosa com todos os altos e baixos.
Outras miudezas:
Se tenho amor tenho tudo na vida.
Posso dormir tranquila embalada nos teus braços.
Se tenho amor estou protegida
e não me preciso me esconder do destino.
Que calor está fazendo nesta cidade.Mas taí.
Meu Rio é meu Rio, e que lindo vê-lo de cima e de baixo.
Cidade maravilhosa com todos os altos e baixos.
Outras miudezas:
Se tenho amor tenho tudo na vida.
Posso dormir tranquila embalada nos teus braços.
Se tenho amor estou protegida
e não me preciso me esconder do destino.
sábado, 21 de novembro de 2009
bahia de todos os santos e santas...
o primeiro dia na Bahia teve cheiro de dendê e a surpresa do horário de Salvador, ou seja, aqui não tem horário de verão.
Beleza total e um acarajé na Mariquita.
O barulho do amr sonando e todas as vontades pulsando...
Quase feliz.
Segundo dia.
Nervoso.
Trânsito intenso na cidade.
Dia normal por aqui. E o incrível:Em Salvador não tem feriado da consciência negra.
Lula no Pelô.
Baiana de todos os tipos e gentes interessantes e outras nem tanto.
Nunca deixem colocar uma fitinha do Bonfim no seu braço.Que coisa louca!
No museu de Jorge Amado, pude ver a força da palavra e o que ela pode fazer de um homem.
Elevador Lacerda:15 centavos e tudo limpinho que dá gosto.
A arquitetura é linda, mas enquanto você olha pra cima, alguma coisa pode estar acontecendo no andar de baixo sem que voce perceba...
O que o tabuleiro da baiana tem? Vixe tanta coisa...
Hoje fomos na praia do farol,lá é bonito e diferente da orla do Rio.
Posso falar a verdade?
Não troco o Rio por nada desse mundo.
Nosso cidade é que tem dendê.É alegre, bonita e bem humorada.
A abordagem dos ambulantes daqui é quase agressiva, mal educada, insolente.
Não gostei.
Gostei foi da moqueca de peixe do restaurante Portal do Mar. Delicia dos deuses.
Andamos estes dias todos de onibus.
Nada demais, além de super econômico, as ruas são organizadas e as estradas muito bem cuidadas.
Agora a noitinha vou comer mais comida baiana no Yemanjá, já que o dia de hoje foi todinho dedicado à ela, com direito a banho de descarrego e risos.
Minha linda sereia,
Não esquece meu pedido não.
Eu vou, mas meu pedido vai ecoando desde a nossa última conversa em Trindade.
Continuo esperando por milagres.
No mar tem sereia, tem sim. Eu vi.
Beleza total e um acarajé na Mariquita.
O barulho do amr sonando e todas as vontades pulsando...
Quase feliz.
Segundo dia.
Nervoso.
Trânsito intenso na cidade.
Dia normal por aqui. E o incrível:Em Salvador não tem feriado da consciência negra.
Lula no Pelô.
Baiana de todos os tipos e gentes interessantes e outras nem tanto.
Nunca deixem colocar uma fitinha do Bonfim no seu braço.Que coisa louca!
No museu de Jorge Amado, pude ver a força da palavra e o que ela pode fazer de um homem.
Elevador Lacerda:15 centavos e tudo limpinho que dá gosto.
A arquitetura é linda, mas enquanto você olha pra cima, alguma coisa pode estar acontecendo no andar de baixo sem que voce perceba...
O que o tabuleiro da baiana tem? Vixe tanta coisa...
Hoje fomos na praia do farol,lá é bonito e diferente da orla do Rio.
Posso falar a verdade?
Não troco o Rio por nada desse mundo.
Nosso cidade é que tem dendê.É alegre, bonita e bem humorada.
A abordagem dos ambulantes daqui é quase agressiva, mal educada, insolente.
Não gostei.
Gostei foi da moqueca de peixe do restaurante Portal do Mar. Delicia dos deuses.
Andamos estes dias todos de onibus.
Nada demais, além de super econômico, as ruas são organizadas e as estradas muito bem cuidadas.
Agora a noitinha vou comer mais comida baiana no Yemanjá, já que o dia de hoje foi todinho dedicado à ela, com direito a banho de descarrego e risos.
Minha linda sereia,
Não esquece meu pedido não.
Eu vou, mas meu pedido vai ecoando desde a nossa última conversa em Trindade.
Continuo esperando por milagres.
No mar tem sereia, tem sim. Eu vi.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
nelson hoffman
Estive lendo uma entrevista muio boa do escritor Nelson Hoffman, autor gaúcho que eu não conhecia até ter acesso a essa entrevista.
Não tenho vergonha de dizer que eu não o conhecia, o mundo é grande e temos muitas estradas a percorrer, mas ainda bem que fiquei conhecendo-o e devo dizer que gostei muito da sua personalidade roceira e tímida.
Nelson é poeta e romancista renomado, o que aumentou minha angústia por não conhecê-lo, confesso.
Na entrevista, ele diz esta frase, e olhem que verdade mais aterradora:
"escrever é que nem nadar: ou se aprende na marra, ou não se aprende nunca. "
Querem conhecer um pouquinho de Nelson Hoffman por ele mesmo?Dêem uma olhada na entrevista completa na Revista Virtual Palavra Fiandeira: http://aeilijpaulista.blogspot.com/2009/10/palavra-fiandeira-n-3.html
terça-feira, 17 de novembro de 2009
sobre a reverência do obama
Fiquei chocada a ler no jornal que os americanos estão enraivecidos com Obama porque ele fez uma reverência ao imperador japonês.
A cena não me choca em nada. Vejo apenas um presidente saudando um imperador.
Simples assim.
Não sei porque tamanho bafafá, estão politizando um gesto protocolar.
Bill Bennett um comentarista conservador da CNN, teve o disparte de dizer:" Não reverenciamos reis ou imperadores'.
Que prepotência meu deus!
Quem essas pessoas pensam que são, só porque fazem parte de uma nacionalidade?
Os que reclamam acreditam que a imagem que o presidente passa para o exterior é de fraqueza, quando na verdade, penso que é justamente ao contrário.
O que sentimos é que o presidente Obama além de (lindo) inteligente,altmante diplomático é um homem respeitoso e que segue os procedimentos protocolares de um homem na sua posição.
Cada vez mais eu acredito que os Estados Unidos não estão preparados para um presidente como Obama.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A espera da noite é impaciente.
A televisão canta uma musica que me irrita os ouvidos.
Palavras, palavras soltas por torda parte, mas nenhuma me fala aquilo que realmente quero ouvir.
E a antiga profecia de criança, ronda o jardim assustando as flores
e o mormaço dessa tarde?
Foi aterrador.
Agir ou simplesmesnte esperar?
Esse foi o martírio de Penélope.
e o meu.
Por onde andará Odisseu?
Com a vida por um fio.
A televisão canta uma musica que me irrita os ouvidos.
Palavras, palavras soltas por torda parte, mas nenhuma me fala aquilo que realmente quero ouvir.
E a antiga profecia de criança, ronda o jardim assustando as flores
e o mormaço dessa tarde?
Foi aterrador.
Agir ou simplesmesnte esperar?
Esse foi o martírio de Penélope.
e o meu.
Por onde andará Odisseu?
Com a vida por um fio.
como clarice. ou não.
(imagem maggie taylor)
Assim como Clarice Lispector também me sinto impulsiva.
aliás sou muito impulsiva, talvez até demais.
Mas somente quando as coisas me sufocam de maneira exagerada.
Quando a água transborda do copo e as pessoas ao redor insistem em continuar enchendo-o como se nada estivesse acontecendo.
Sim, é exatamente assim que funciona. Ajo impulsivamente quando estou a sabor das intempéries do outro.
Sou impulsiva para fugir do outro.
Sou impulsiva para caçar minha liberdade.
Odeio gaiolas que me impõem.
Porque já luto muito contra as gaiolas autoimpostas.
Fora isso sou calma, quase patética na minha insegurança.
Me finjo adulta algumas vezes porque é necessário. Mas ultimamente, tenho notado que esse fingimento está me levando a uma atuação forçada por tempo demais.
Estou adulta demais. Ciente demais das responsabilidades da vida.
Adulta com meus filhos.
Adulta para ver um filme de amor.
Adulta pra beber e não me embriagar.
Adulta pra não fumar o que gosto
Adulta pra comer feijão com arroz.
Adulta pra fuder.
Enfim, estou sendo adulta demais, sem necessidade nenhuma.
domingo, 15 de novembro de 2009
De óculos novos, vejo a vida em trapézio.
Não posso ler jornal, nem o blog do Bruno Mazzeo, minha nova obsessão.
Vida vazando, tudo dessarrumado nessa casa, colchão no chão da Ju pra economizar o ar condicionado.
A vida rumando e eu sem saídas, louca pra ter respostas, respostas que nem sei as perguntas, mas não me importa.
Vivo de angústia.
Essa pergunta eterna, que me ronda, que me ronda, que me ronda...
Eternamente a mesma pergunta que em ataca durante as noites. Velando as penas das almas imortais.
E essa vontade de escrever?De onde vem isso?
Me corrói.
Não posso ler jornal, nem o blog do Bruno Mazzeo, minha nova obsessão.
Vida vazando, tudo dessarrumado nessa casa, colchão no chão da Ju pra economizar o ar condicionado.
A vida rumando e eu sem saídas, louca pra ter respostas, respostas que nem sei as perguntas, mas não me importa.
Vivo de angústia.
Essa pergunta eterna, que me ronda, que me ronda, que me ronda...
Eternamente a mesma pergunta que em ataca durante as noites. Velando as penas das almas imortais.
E essa vontade de escrever?De onde vem isso?
Me corrói.
sábado, 14 de novembro de 2009
manhãs
Imagem maggie taylor
A primeira coisa que ela faz ao acordar é ir até a janela...
Conta horas espaçadas...
Julga a cor das azaléias...
a densidade acinzentada do muro de heras.
Suga o azul, sem remorsos, degela os vermelhos,
quão pálidos são os muros da casa do vizinho!
Que frio são seus olhos quando peço...
quando quero...
quando...
quando...
Vou fazer uma calda de rosas,para adoçar a sua alma.
Assim quem sabe...
Quem sabe.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
eu sei
Se eu berrasse toda minha dor, talvez eu não estivesse aqui como pugilista, me nocauteando ainda no primeiro round.
Não,não estaria.
Talvez eu pudesse digerir o mantra da semana: Eu sei....eu sei....eu sei....eu sei...
Eu sei de tudo, mas não quero saber.
eu sei que não tem mais volta.
Mas não quero saber.
Eu sei que seus olhos estão em outra pessoa.
Mas não quero saber.
Não quero saber de nada.
está tão escuro... Vamos abrir a janela, vamos?
De repente se sol entrar, tudo melhora.
Tudo não ficaria assim...tão....
sem você.
Eu sei.
Tenho que aprender daqui pra frente.
Eu sei.
Nunca mais seus olhos de céu sobre mim.
Eu sei.
Caminhos opostos.
Direção inversa.
O caminho é para lá.
Eu sei.
eu sei.
Arruma um canto pra eu chorar.
Publicado originalmente no http://ziriguidumpower.blogspot.com/
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
sobre o apagão de ontem à noite.....
Búbúbúbúbúbúbúbú
As ruas tão desertas...
Chuva no telhado..
Cenário de filme catástrofe.
Igualzinho. Sem tirar nem pôr.
Fui dormir a base de calmantes.Me estressei com o Bi brincando com as velas.
Me estressei com o mundo e com o Rio de Janeiro tão dependente dessa Usina de Itaipú...
Sem alternativas, sem tv, sem net, chegamos ao século XXI fazndo sombras na parede.
As ruas tão desertas...
Chuva no telhado..
Cenário de filme catástrofe.
Igualzinho. Sem tirar nem pôr.
Fui dormir a base de calmantes.Me estressei com o Bi brincando com as velas.
Me estressei com o mundo e com o Rio de Janeiro tão dependente dessa Usina de Itaipú...
Sem alternativas, sem tv, sem net, chegamos ao século XXI fazndo sombras na parede.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
salvador, bahia.
Estou com viagem e hotel reservado para três noites em Salvador.
Meu voo é dia 19, ao cair da noite.
Como sempre faço antes de viajar, percorro sites de viajantes para ver dicas sobre lugares e pessoas interessantes, pois este é o meu conceito de viagem: Sou viajante e não turista.
Gosto de me misturar, comer onde os nativos comem, andar de ônibus, conversar com taxistas, garçons, me amarro em ver a vida cotidiana da cidade.
Estava dando uma olhada nas dicas de viagem e devo dizer que fiquei um pouco assustada com o que li sobre a violência da cidade.
Claro que como moradora do Rio, eu não me deixo abalar por conversinhas tão facilmente. Sei o que é morar numa cidade e numa região cercada de pré-conceitos.
Sei também o que é morar numa cidade sitiada pela violência urbana.
Sei também o que é morar numa cidade sitiada pela violência urbana.
Mas fiquei preocupada.
Embora quando tenha viajado para o México, aos pessoas me recomendaram tanto, me falaram tão mal da comida, das pessoas, do lugar, que só fui relaxar dentro do avião voltando pra casa.
Depois me arrependi e creio que não dei ao país o valor que ele merecia, tanto que quero voltar lá o quanto antes. De repente no ano que vem.
Então não vou me deixar levar. Vou relaxar.
Vou pra Salvador com meu caderninho contendo anotações e planejamentos dos lugares e pessoas que desejo conhecer e tenho certeza que vou voltar de lá cheia de novidades e boas impressões.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
cilada
Hoje recebi a revisão do meu texto " A História de Chico Mendes para Crianças" que será lançada, se deus quiser, em março do ano que vem.
Não sei onde estava com a cabeça que mandei pra editora o texto revisado só mil vezes.
Depois de hoje, vi que devo revisar umas três mil vezes a mais antes de mandar o texto final para a editora.
Não é à toa que o mundo gira como gira.
E a editora de numa delicadeza....(rsrsrs), mas faz parte do show.
Fora isso, eu fiquei com uma puta satisfação.... É o meu primeiro livro por uma editora comercial.... estou literalmente emocionada e torcendo para que as coisas comecem a acontecer.
Sei que o livro tem 24 páginas, que as ilustrações estão lindas, que a minha bio já foi revisada e que decidi manter o Fátima Reis como assinatura de capa ao invés de Fafi Reis que é simpático e bonitinho mas que meus filhos acharam que não eu deveria mudar o nome no meio do caminho.
Eu quase ri, ôpa, meio do caminho nada, ainda estou o inicio da linha da primeira página.
Mas tudo bem, tudo bem, tudo bem...
Nesse final de semana descobri que estou perdendo minha paciência com essses politicos. E descobrir que eu ainda tinha algum tipo de paciência, me enervou demais.
Assinar ponto eletrônico e pá-ti-cum no aeroporto, vinte minutos depois numa tremenda quinta feira é demais! E todo mundo achar isso normal ?
Chega a ser tedioso e aterrador o senso comum do pessoal que acha isso normal, que desconversa do assunto ou que apóia mais essa prática instalada na casa, ou no melhor português sem revisão, mais essa semvergonhice desses deputados canastrões.
Eu não sei o que estou fazendo nesse mundo meu deus! E o pior, educando três criaturas na base da "Paz, Amor e Ética!"
Meu deus, meu deus, em que cilada e fui me meter?
Po falar em Cilada, pra mim esse é um dos programas mais legais e assistíveis da Tv a cabo. Eu amo as furadas em que o Bruno Mazzeo se mete. No último episódio ele arruma uma namorada que canta mal pra cacete e no final, ainda tem que aturar a musica gravada pelo Jorge Vercilo tocando no rádio. É tudo de engraçado.
O melhor mesmo é que Cilada reprisa domingo, na horinha do almoço, e salva este dia cruel, em que não passa nada de bom na programação, nem na tv aberta, nem a tv a cabo.
Talvez os mundo não esteja tão perdido assim, né não?
Não sei onde estava com a cabeça que mandei pra editora o texto revisado só mil vezes.
Depois de hoje, vi que devo revisar umas três mil vezes a mais antes de mandar o texto final para a editora.
Não é à toa que o mundo gira como gira.
E a editora de numa delicadeza....(rsrsrs), mas faz parte do show.
Fora isso, eu fiquei com uma puta satisfação.... É o meu primeiro livro por uma editora comercial.... estou literalmente emocionada e torcendo para que as coisas comecem a acontecer.
Sei que o livro tem 24 páginas, que as ilustrações estão lindas, que a minha bio já foi revisada e que decidi manter o Fátima Reis como assinatura de capa ao invés de Fafi Reis que é simpático e bonitinho mas que meus filhos acharam que não eu deveria mudar o nome no meio do caminho.
Eu quase ri, ôpa, meio do caminho nada, ainda estou o inicio da linha da primeira página.
Mas tudo bem, tudo bem, tudo bem...
Nesse final de semana descobri que estou perdendo minha paciência com essses politicos. E descobrir que eu ainda tinha algum tipo de paciência, me enervou demais.
Assinar ponto eletrônico e pá-ti-cum no aeroporto, vinte minutos depois numa tremenda quinta feira é demais! E todo mundo achar isso normal ?
Chega a ser tedioso e aterrador o senso comum do pessoal que acha isso normal, que desconversa do assunto ou que apóia mais essa prática instalada na casa, ou no melhor português sem revisão, mais essa semvergonhice desses deputados canastrões.
Eu não sei o que estou fazendo nesse mundo meu deus! E o pior, educando três criaturas na base da "Paz, Amor e Ética!"
Meu deus, meu deus, em que cilada e fui me meter?
Po falar em Cilada, pra mim esse é um dos programas mais legais e assistíveis da Tv a cabo. Eu amo as furadas em que o Bruno Mazzeo se mete. No último episódio ele arruma uma namorada que canta mal pra cacete e no final, ainda tem que aturar a musica gravada pelo Jorge Vercilo tocando no rádio. É tudo de engraçado.
O melhor mesmo é que Cilada reprisa domingo, na horinha do almoço, e salva este dia cruel, em que não passa nada de bom na programação, nem na tv aberta, nem a tv a cabo.
Talvez os mundo não esteja tão perdido assim, né não?
sábado, 7 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
this is it
Acabei me rendendo e fui assistir "This is It".
Achei que tava de saco cheio de Michel Jackson, mas sabe que foi muito bom ter ido assistir ao filme? E se você tiver com a mesma sensação que eu estava, não ceda a sua intriga íntima, vá ao cinema.
Nem que seja por curiosidade, para poder ver a quantas andava aquela alma antes de morrer.
Mas não espere encontrar nenhum sinal da tragédia inesperada. Não há sinais.
Há um artista comprometido em fazer o melhor e exigindo o melhor dos artistas ao seu redor.
Eu me surpeeendi.
Michael estava vivo.
A animação dos fãs antes do espetáculo, ou melhor, antes da sessão era contagiante. Nunca me diverti tanto vendo um filme. Parecíamos que fazíamos parte daquilo lá.
Um Michael Jackson em forma, cantando muito, dançando menos do que há vinte anos atrás, perái eu falei vinte anos atrás?
Tudo bem,o cara não estava dançando como antes, mas prefiro pensar que era ensaio, que ele não queria dar tudo de si e etcetera e tal, mas os passos principais que o imortalizaram estavam todos lá.
Gente, o Michel Jackson estava lá, inteiro, cantando, algumas(poucas) horas botando os buchos pra fora, e dando show de gentiliza.
Muitas pessoas cruéis, arrogantes e prepotentes que rondam por aí, deveriam ver nessa atitude um grande exemplo. Um cara famosíssímo, riquíssimo, e depois pseudo pobríssimo, enfim uma celebridade moderna, esbanjando modéstia e gentilleza.
Só me fez confirmar o que o profeta já dizia: Gentileza gera gentileza mesmo!
Eu particularmente gostei do filme.
Mas não espere bom gosto viu?Tudo é demais.Luz demais, fogo demais, tudo Michael Jackson demais.
Imaginem que tem até uma retroescavadeira no palco!
Foi engraçado ouvir o Diretor Ortega, falando "Uau! isso é Rock and roll".
É um mega show delirante decadente.
Mas acredito que quem tivesse a oportunidade de assistir ao vivo, iria gostar.
Os seus fãs iriam gostar.
Até as indefectíveis ombreiras parecendo orelhas de gato estavam lá, seus gostos por marchinhas militares também, a famosa pegada no...você sabe onde... Presente!
O Xexeo na sua crônica de quarta feira mandou levar a caixinha de lenços de papel yes para a hora da canção I'll be there.
Mas eu que sou a maior maria chorona do mundo, não derramei uma lágrima. Estava mais preocupada em curtir tudo.
O show ainda surpreende com umas guitarradas iradas.(Aí sim, puro rock and roll)(!?.)
Mas tudo aquilo que vi e ouvi me deu um sentimento esquisito.
Desde que nasci que o Michael Jackson está no mundo. Ainda quando eu era uma criança, ele já era um pré adolescente famoso.
Vi ele tornar-se o grande astro pop, dancei Billie Jean, Beat it, não ia pra escola sem ver o vídeo de Trillher na Band, fiquei chocada enquanto ele ia se tornando branco, sem nariz, sem forma, tive a desfaçatez de acompanhar o seu julgamento pela E!Entertenaiment Television e tudo o mais .
Foi o mesmo vazio que senti quando o Elvis morreu.Eu era bem novinha, mas cresci vendo o King Creole cantando na Sessão da Tarde.
(Pára tudo! E quando ele cantava Sylvia e May Way?E aquele sorrizinho safadinho que deus lhe deu?Uau!)
Enfim.
Sabe, no final de tudo, o vazio é a simples percepção que a vida passa mesmo.
Elvis está morto.
Michael Jackson está morto.
This is it.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
triste trópico, trópico triste
Estou tão chocada com a série de reportagens de "O Globo" sobre como o crack está se inserindo gradativamente na vida dos meninos e meninas de rua e na classe média do Rio.
Coisa triste.
Cenas tristes.
Concordo com Rubens Cesar do Viva Rio que diz que estamos meio que cansados de ficar chocados com essas cenas,somos transeuntes culpados que se deparam todos os dias com os mesmos problemas, e nos acostumamos a virar as costas para estes meninos e meninas.
Quisera eu poder fazer alguma coisa. Você pode fazer alguma? O que nós podemos fazer?Vamos nos juntar pra fazer algo?
Ainda é possível fazer alguma coisa?
O que eu posso fazer?Eu simplesmente gostaria de saber como lidar com isso.
Mas me sinto muito impotente.
Bem, depois que acabei de ler o jornal de hoje, nunca mais serei a mesma:
1º - Levi Strauss morreu. Esse final de semana conversei muito sobre ele, e o engraçado é que dormi com Triste Trópicos debaixo do travesseiro, porque na verdade, estou sendo tentada a fazer um trabalho com os indios nambiquaras, e Strauss entre eles é uma grande referência.(Inclusive quando ele fez 100 anos há alguns meses atrás, alguns nambiquaras iriam até Paris, tocar flauta para ele, mas o encontro infelizmente não aconteceu.Eu que já tive a oportunidade de ouvir uma flauta nambiquara, posso dizer que o som é inesquecível e que ele teria gostado imensamente da homenagem.)
2º- Quem o Fernando Henrique Cardoso pensa que é hein? Acho que ele sofre de amnésia crônica.
3º-Estou devastada com a questão do crack na minha cidade.Podia ser até coisa de gente ingênua, mas nunca achei que fosse ver esse troço tão infiltrado nas nossas calçadas.
4º- Tremenda dor de cabeça-Meu sonho de ser cronista, vai se esmorrecendo aos poucos...
Coisa triste.
Cenas tristes.
Concordo com Rubens Cesar do Viva Rio que diz que estamos meio que cansados de ficar chocados com essas cenas,somos transeuntes culpados que se deparam todos os dias com os mesmos problemas, e nos acostumamos a virar as costas para estes meninos e meninas.
Quisera eu poder fazer alguma coisa. Você pode fazer alguma? O que nós podemos fazer?Vamos nos juntar pra fazer algo?
Ainda é possível fazer alguma coisa?
O que eu posso fazer?Eu simplesmente gostaria de saber como lidar com isso.
Mas me sinto muito impotente.
Bem, depois que acabei de ler o jornal de hoje, nunca mais serei a mesma:
1º - Levi Strauss morreu. Esse final de semana conversei muito sobre ele, e o engraçado é que dormi com Triste Trópicos debaixo do travesseiro, porque na verdade, estou sendo tentada a fazer um trabalho com os indios nambiquaras, e Strauss entre eles é uma grande referência.(Inclusive quando ele fez 100 anos há alguns meses atrás, alguns nambiquaras iriam até Paris, tocar flauta para ele, mas o encontro infelizmente não aconteceu.Eu que já tive a oportunidade de ouvir uma flauta nambiquara, posso dizer que o som é inesquecível e que ele teria gostado imensamente da homenagem.)
2º- Quem o Fernando Henrique Cardoso pensa que é hein? Acho que ele sofre de amnésia crônica.
3º-Estou devastada com a questão do crack na minha cidade.Podia ser até coisa de gente ingênua, mas nunca achei que fosse ver esse troço tão infiltrado nas nossas calçadas.
4º- Tremenda dor de cabeça-Meu sonho de ser cronista, vai se esmorrecendo aos poucos...
Hoje de manhã acordei decidida a enfrentar de vez a minha situação.
Certas decisões fazem uma diferença danada na vida de uma pessoa. Eu por mim mesma, tomei uma decisão que nada interfere na vida alheia.
Decidi que tenho que focar a minha escrita em algo pálpavel.
Não sei bem o que isso significa, mas deve significar algo, pois na hora que pensei achei realmente que estava tomando a decisão que iria mudar meu destino, tomar a rédea do meu caminho, enfim, aquela luz no fim do túnel.
Achei que as coisas por aqui andam meio insossas e que devia alguma escrita de qualidade às pessoas que ou caem aqui de paraquedas ou realmente frequentam acreditando que eu tenha algo para dizer.
Esse ter algo para dizer é uma coisa meio estranha quando você escreve de manhã e seu estomago está na verdade querendo que você desça e tome um café, vendo Ana Maria Braga, afinal, ninguém é de ferro, para filosofar em tão tenras horas, ainda mais com a barriga vazia.
Mas retomando, decidi que agora só vou escrever coisas sérias, e que interessem a um público variado.
Nada de ficar falando em coisas pessoais como "Hoje é o meu primeio dia de férias, não sei se morro de felicidade ou de tédio," ou então "Vocês viram as últimas crônicas do Xexéo? ou "Estou sofrendo de depressão profunda, não sei se corto os pulsos ou se vomito até morrer."
Ou dou dicas sérias: Leiam Piauí.
A verdade é que nesses dias, estou tentando me dar uma levada a sério, se por acaso, eu não conseguir, me perdoem, o ser humano é fraco mesmo, e essa capacidade humana de rever é tudo na vida de uma pessoa insegura como eu.
Mas não poderia terminar o que nem comecei sem dizer que o que gostaria mesmo era que a minha porção MM (Marta Medeiros) entrasse em ação, pulasse no campo e pimba na gorduchinha!
Queria uma porção dessa maga da fala popular, que diz uma coisa e todo mundo entende, que tem a peraltice de se dizer uma chata, e todo mundo achar marailhoso.
Mas como vou dizer pra todo mundo que eu também sou uma chata? Tenho somente 3 leitores assíduos que descambarão pra outros lados se descobrirem a verdade de mim mesma.
Corre o risco até de eu mesma, descambar pra outros lados.
Apodrecer sozinha no facebook.
Viagem de careta dura pouco.
Não adianta muita coisa querer ser cronista.
Isso não se aprende num dia, nem se decide de próprio punho.
Estou com preguiça. Vou tomar o meu café.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Meu Deus! Meu Deus! Como tudo é esquisito hoje. E ontem era tudo exatamente como de costume! Será que fui eu que mudei à noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando eu levantei hoje de manhã? Eu estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Mas se eu não sou a cmesma, a próxima pergunta é: Quem é que eu sou? Ah, essa é a grande charada."
Quem disse isso? Alice in Alice no País das Maravilhas.
Qualquer semelhança é verossimilhança.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
mulher borboleta
Em minha defesa eu falo que não estou nem aí para o que pensam de mim.
Não preciso provar nada pra ninguém.
Sou a dona do meu nariz.
Demorei tempos pra definir minhas prioridades e apanhei muito da vida por conta disso.
Sou responsável o tanto que é possível e porra lôca o quanto quero. Menos do que gostaria.Menos do que me permito.
Tenho meus dramas pessoais, muitas vezes não sei para onde vou, sou indecisa, insegura, tenho vergonha do que escrevo e acho que por isso publico tão pouco.
Não ligo de receber nãos.
A vida é tão generosa comigo.
Deus é tão generoso comigo e cuida tanto de mim.
Meus amigos são escolhidos.
E posso me dar ao direito de mandar ás favas a razão.
Sou mulher borboleta. Livre, voo por ai. Jardim em jardim.
De vida curta, como pimenta de arder os olhos, suplico de joelhos e acolho meus rebentos no colo.
Porque assim é que deve ser.
Em minha defesa, só tenho a dizer: Minha escrita é libertadora, e eu só quero ser feliz.
imagem da Maggie Taylor ( eu não canso)
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
jardim das esculturas
Perto de Melbourne, na Austrália, numa pequena cidade chamada Marysville, podemos encontrar um jardim original constituído por uma grande mancha de floresta tropical. O que o torna peculiar é não só o facto de se situar dentro de uma área urbana mas sobretudo a enorme quantidade de esculturas que se encontram disseminadas por todo o lado. Ao todo são mais de uma centena de figuras de terracota com formas de crianças, duendes, sereias, animais fantásticos e outros seres fabulosos que parecem saídos de um conto de fadas e que se fundem com o ambiente como se ali fosse a sua casa.
O autor dessas esculturas e também proprietário do jardim é Bruno Torfs, um artista sul-americano que se radicou na Austrália há alguns anos e aí encontrou terreno apropriado para concretizar este seu projecto. Começou com quinze esculturas ao ar livre e um pavilhão onde exibia mais algumas obras suas, tais como desenhos e pinturas. Porém, depressa se apercebeu das potencialidades da escultura e é nela que tem concentrado o seu trabalho.
Actualmente o jardim da escultura, como lhe chama, é uma enorme galeria de arte no meio da Natureza a que continuamente são acrescentadas novas obras. Parece paradoxal que a arte, que como criação humana se deveria distinguir da Natureza, se encontre aqui numa perfeita fusão com o ambiente natural.
Fonte: Obvius.
O autor dessas esculturas e também proprietário do jardim é Bruno Torfs, um artista sul-americano que se radicou na Austrália há alguns anos e aí encontrou terreno apropriado para concretizar este seu projecto. Começou com quinze esculturas ao ar livre e um pavilhão onde exibia mais algumas obras suas, tais como desenhos e pinturas. Porém, depressa se apercebeu das potencialidades da escultura e é nela que tem concentrado o seu trabalho.
Actualmente o jardim da escultura, como lhe chama, é uma enorme galeria de arte no meio da Natureza a que continuamente são acrescentadas novas obras. Parece paradoxal que a arte, que como criação humana se deveria distinguir da Natureza, se encontre aqui numa perfeita fusão com o ambiente natural.
Fonte: Obvius.
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